A comissão política distrital da Juventude Social Democrata esteve reunida com os deputados do PSD eleitos pelo círculo eleitoral de Castelo Branco na Assembleia da República com o objectivo de analisar o orçamento de estado para 2026 e avaliar o seu impacto no desenvolvimento económico, social e territorial da Beira Baixa.
Durante o encontro com Leonor Cipriano e Ricardo Aires, a JSD apresentou um conjunto de propostas que considera essenciais para o futuro do distrito, destacando-se de forma particular a área da mobilidade, que é entendida como “um pilar determinante para a competitividade regional”. Obras como o IC31, a conclusão do IC6, a requalificação do IC8, da Nacional 238 e a modernização da ferrovia “são decisivas” afirma a JSD “para permitir ao distrito uma ligação eficiente ao futuro porto seco da Guarda e, assim, atrair investimento, reforçar a actividade económica, melhorar a circulação de mercadorias e garantir condições que fixem jovens e empresas no interior”.
Outro dos temas abordados foi a realização da prova nacional de acesso à formação médica especializada, cuja realização na Covilhã “é fundamental” para a JSD. A estrutura sublinha, em comunicado, que “a universidade da Beira Interior é uma instituição de referência, desempenhando um papel crucial na afirmação científica e formativa do interior”. Por isso, entende que “a Covilhã reúne todas as condições para voltar a acolher esta prova, contribuindo para a coesão territorial e melhorando substancialmente as condições de realização da prova, para os estudantes de medicina da UBI”.
A distrital da JSD defende ainda um IRS jovem reforçado para o interior, propondo que os jovens trabalhadores do distrito beneficiem de “isenção total nos primeiros anos de actividade e de maiores percentagens de desconto nos anos seguintes, acima das aplicadas actualmente”. Uma diferenciação positiva que vai permitir “atrair e fixar jovens, impulsionar a competitividade do interior e criar condições reais para que a nossa geração construa aqui o seu futuro”.
Os jovens social democratas transmitiram ainda aos deputados a sua posição relativamente ao projecto Sophia, manifestando preocupação “com a dimensão e os impactos ambientais e sociais associados à instalação de grandes centrais solares que abrangem centenas de hectares no distrito de Castelo Branco”, considerando que “a transição energética é necessária e desejável, mas não pode ser feita à custa da paisagem, da biodiversidade, das actividades económicas locais e do bem-estar das populações”, defendendo que “qualquer projecto desta natureza deve ser sujeito a uma avaliação rigorosa, transparente e devidamente participada, assegurando que não são cometidos desequilíbrios irreversíveis no território e que as comunidades directamente afectadas são ouvidas e protegidas”.















