A morte do Papa Francisco, esta segunda-feira, 21 de abril, aos 88 anos, está a gerar uma onda de consternação e pesar por parte de diversas autarquias e entidades da região, que destacaram o seu legado de humanidade, paz e justiça social.
No Fundão, o município expressou “profundo pesar” pela perda de Sua Santidade, destacando o seu legado como líder da Igreja Católica, cuja vida foi marcada pela defesa da fé, solidariedade e paz.
A nota do município lembra o compromisso do Papa Francisco com a inclusão e a justiça social, citando palavras suas: “O irmão que bate à porta é digno de amor, acolhimento e toda a bondade”. A autarquia também recordou o gesto simbólico do Papa, ao colocar um colete salva-vidas numa cruz, em homenagem aos migrantes mortos no Mediterrâneo.
O Fundão presta assim as suas condolências à “Família, à Igreja Católica, à comunidade crente, ao Estado do Vaticano, ao povo argentino, aos amigos deste ilustre cidadão internacional e a todos os que receberam a mensagem do Papa Francisco”.
Na Covilhã, o presidente da Câmara Municipal, Vítor Pereira, também se associou ao luto, sublinhando a figura do Papa como uma “referência de humanismo, empatia e contributo para a paz e a tolerância entre os Homens”. O Papa Francisco, afirma o presidente, foi um “exemplo de esperança, humildade e proximidade às pessoas”, com um legado que será lembrado por gerações.
Também a União das Freguesias de Covilhã e Canhoso lamentou a morte do Papa, destacando o “marco incomparável” que ele deixou na relação entre a Igreja Católica e a sociedade, destacando ainda as qualidades humanas, sociais e de compaixão do pontífice.
Por fim, a Santa Casa da Misericórdia do Fundão, através de uma partilha da União das Misericórdias Portuguesas, manifestou o seu pesar, reforçando o seu compromisso com os valores que ele sempre defendeu. Citando Francisco, o órgão nacional destaca a importância das “obras de misericórdia”, como ações que geram gratidão e esperança nos corações.