É este o título do espectáculo de teatro comunitário, que foi desenvolvido no âmbito do laboratório de artes performativas sénior pela “Quarta Parede”. A estreia está marcada para o próximo dia 31 de Outubro, a partir das 21h30, no auditório do Teatro das Beiras.
A estreia deste espectáculo está integrada no “Em Trânsito – artes performativas para novos públicos 2024”, que a “Quarta Parede” está a desenvolver. Esta peça “parte de histórias de vida e de matérias documentais das pessoas participantes neste laboratório que são cocriadoras e intérpretes nesta peça” refere a associação de artes performativas.
O grupo é constituído por 12 pessoas, entre as quais a mais velha tem 88 anos. Á época “todos eram jovens a enfrentar as consequências fraturantes da guerra colonial, entre as quais, a mobilização como soldados, e o lidar com a partida e a perda de entes queridos”. Neste espetáculo “recorre-se ao poder simbólico do teatro para convocar uma zona sensível da história de Portugal, Angola, Guiné e Moçambique, na voz de quem a vivenciou e, a partir daí, refletir sobre sequelas individuais e colectivas e as suas ligações com a actualidade”.