Podia ter dado vitória para qualquer das equipas, num jogo bem disputado, competitivo e combativo. Aceita-se, no entanto, o empate.
Numa primeira parte onde os serranos entraram fortes, logo no primeiro minuto, Luís Oliveira poderia ter marcado, rematou ao lado do poste esquerdo, em plana área adversária.
Os alas foram determinantes, no caminho que ambas as equipas encontraram para criar perigo. Tray Fuller, foi no primeiro tempo, o jogador do SCC mais perigoso e, por outro lado, o flanco esquerdo do Oliveira do Hospital, teve em Michel Camargos, com o apoio de Fajardo, o mais utilizado pelo técnico Nuno Pedro.
Aliás, foi desse lado que nasceu o único golo da partida, na 1ª parte.
Minuto 34′, pontapé em profundidade para a área dos Sp. Covilhã, o guardião João Gonçalo ficou a meio caminho, os centrais não atacaram a bola e o avançado Grácio, isolado e com espaço, rematou forte e fez o 1-0.
Sem fazer muito para merecer a vantagem, em termos atacantes, eis que o Oliveira do Hospital ficava na frente do marcador, onde aproveitou o erro do adversário, foi eficaz e feliz.
Os leões da serra tinham mais posse de bola, dominavam, mas situações de golo eram escassas, até porque, também, o seu opositor defendia com muita gente, bloco baixo e obrigava o SCC a jogar para o lado e para trás e/ou futebol directo, o que dificultou a acção do avançado Lucas Duarte, que mesmo assim, de cabeça, aos 44′, proporcionou uma grande defesa para canto a André Paulo (a cruzamento de Filipe Garcia).
Pedia-se mais à equipa de Luís Lourenço para o segundo tempo.
Foi o que aconteceu.
Entrada à leão da serra, pressionante, com mais dinâmica, velocidade e melhor futebol, na qual, durante o primeiro quarto de hora, o seu adversário apenas defendeu muito e como podia, com pontapés para a frente.
O Sp. Covilhã chega à igualdade com justiça através do melhor em campo: Lucas Duarte.
Foi à lei da bomba.
Lucas Duarte fez uma ótima receção, passe de Konaté, após um alívio, e depois fez o resto sozinho.
Virou, fintou Pablo, cavalgou até perto da grande área, e de pé direito, fuzilou a baliza de André Paulo, através de um remate potentíssimo. Fantástico golo.
Com dois sistemas tácticos diferentes, a equipa da casa teve sempre mais bola, futebol apoiado e com mais qualidade, enquanto o Oliv. Hospital defendia muito e bem, com muita gente perto da sua área, jogava em transação, futebol directo, e começou a criar problemas no último reduto contrário, uma vez que, o SCC(raramente teve o jogo totalmente controlado – muita ansiedade) jogava muito adiantado no terreno de jogo e proporcionava muito espaço ao opositor, na qual, conseguiu alguns lances perigosos, através de cruzamentos, cantos e livres, num deles, Michel Camargos rematou à barra (86′).
Pelo meio, com a partida equilibrada na emoção e nas situações de perigo, Diogo Cornélio, aso 83′, teve tudo para fazer o 2-1, mas, dentro de área, rematou à meia volta por cima da barra.
Por tudo isto, aceita-se perfeitamente a igualdade.
Com este resultado os serranos ocupam a segunda posição na tabela classificativa com 9 pontos, juntamente o Caldas SC, com menos 1 ponto, que o líder Académica, que perdeu com o Caldas, por 2-1.
Na próxima jornada (3ª), os Sp. Covilhã viaja até à “Cidade do Mondego” para defrontar a “Briosa”.
O jogo realiza-se no sábado, 01 de março, às 17 horas.
Relato na RCB.