O Amora, com um misto de eficácia e felicidade, vence este domingo, o Sp. Covilhã por 2-0, com golos apontados na segunda parte, por Dino Semedo(49) e Mauro Antunes(89′).
O primeiro nasce de um contra-ataque, após perda de bola de Niang e o segundo surge num forte remate do médio português, a passe de João Oliveira.
Provavelmente a equipa serrana, à excepção dos primeiros 15′, realizou uma das melhores exibições da época, mas, ainda não venceu no Santos Pinto, para o campeonato.
A derrota é injusta, mas no futebol, se não marcas, sofres, foi o que aconteceu.
Os leões da serra foram melhores que o seu adversário, na grande maioria do tempo, tiveram as melhores oportunidades, mas não conseguiram marcar golos.
Filipe Garcia, Niang, este por duas vezes, André Liberal, Ronaldo Coelho e Cândido Santos, tiveram essa possibilidade, mas, por ventura, devido ao último lugar que ocupa na tabela classificativa, o coração e a ansiedade, traem a cabeça leonina da serra.
Tudo isto, sem esquecer, uma possível grande penalidade contra o Amora, aos 24′, numa rasteira de Duque a Niang dentro da área, que o árbitro Miguel Ribeiro do Porto, não assinalou. Seria penalti e o segundo cartão amarelo para o capitão do Amora. Nem uma coisa, nem outra.
A equipa da Margem Sul do Tejo, defendeu muito e bem, principalmente a partir do 1º golo, e depois das alterações feitas por Bizarro, que trouxeram no segundo tempo, mais dinâmica e melhor futebol à sua equipa, Presume coloca um terceiro central a jogar. Em transição obteve os golos que deram a terceira vitória ao seu conjunto, quando o SCC tentava chegar ao empate, numa partida que, até merecia ganhar, por aquilo que jogou e criou, durante 75′.
As últimas duas substituições feitas aos 90’+1, pelo SCC, não trouxeram nada de novo, “apenas quis respeitar os atletas que estiveram a aquecer durante muito tempo e para retirar de campo aqueles que poderiam ver amarelo. Apenas isso, até porque com o 2-0, o jogo ficou perdido. Não merecíamos perder o jogo e penso que houve penalti a nosso favor. Até agora, ninguém nos deu nada, nós também não queremos, mas queremos tratamento igual aos outros”, disse no final o timoneiro serrano à RCB, na sala de imprensa.
Numa altura em que o clube covilhanense passa por uma crise directiva, sem presidente há cerca de duas semanas, José Bizarro, desabafou para com a RCB, afirmando que ” toda esta situação não ajuda nada. Andamos todos muito nervosos, como é lógico. Eu e o excelente director desportivo que trabalha comigo, temos tirado, nesse sentido, tentado tirar toda a pressão aos jogadores, mas não é fácil. Não é agradável para ninguém esta situação. Precisamos de mais um ou dois jogadores, isto é, reforços, para as alas. Recordo que para o jogo com o Atlético, fomos no próprio dia e chegamos ao campo à uma e meia da tarde. Eu gostava de ter viajado no dia anterior, gostava. É diferente. Isso, as pessoas não veem. Os jogadores até se podem encolher um pouco nas respostas quanto a este tema, mas dentro do coração, deles e nossos, de certeza que está acelerado. No futebol já passei por muita coisa. Se me sinto apoiado pela estrutura?. Nesta altura, tenho um director desportivo comigo, que não há palavras, é incansável e não sei o que é que este homem pode fazer mais e melhor pelo clube. Não tenho palavras para o grande trabalho que ele tem feito e andamos aqui a divagar. Eu gosto é de falar de futebol com pessoas que sabem do assunto”. Disse em conferência de imprensa, a perguntas da RCB.
Terminou a primeira volta do Campeonato da Liga 3 – 1ª fase (9 jornadas).
O Sporting da Covilhã está em último lugar (10º) com 7 pontos, com apenas uma vitória, quatro empates e quatro derrotas, 4 golos marcados e 10 sofridos.
No próximo domingo, 09 de novembro, começa a segunda volta (jornada 10), com o clube serrano a receber o Caldas SC, no Santos Pinto, às 15h, com relato na RCB.














