Para Paulo Fernandes, trata-se de uma resposta “relevante” que vem complementar a oferta que já existe quer no CLAIM – Centro Local de Apoio à Integração de Migrantes, quer no Centro de Migrações do Fundão, procurados por mais de duas mil pessoas nos últimos três meses.
Segundo o autarca, a Loja vem aumentar esta capacidade de resposta “o CLAIM é um ponto de informação, as lojas AIMA são um ponto onde as pessoas já fazem os processos administrativos, eles são complementares. A nossa intenção é o CLAIM e a loja AIMA fundirem-se”.
Um assunto conversado hoje com o Presidente do Conselho Diretivo da AIMA que esteve de visita ao Fundão. Segundo Pedro Gaspar, “mais do que lojas AIMA o objetivo é otimizar a relação com a rede dos CLAIM e do esforço autárquico diversificado, para termos maior capacidade de resposta por todo o país.”
A Loja AIMA do Fundão vem reforçar a rede de 34 que existe, atualmente, em todo o país para dar resposta aos dois desafios que se colocam hoje à migração, “a parte da regularização da documentação formal, legal, burocrática, administrativa, é um ponto e o outro, que talvez seja menos lembrado mediaticamente porque estamos concentrados na regularização formal, que é a verdadeira integração na sociedade portuguesa.”
A loja AIMA vai ter quatro postos de atendimento e funcionar no primeiro piso do Centro Comercial Acrópole onde já estão abertos ao público outros serviços. Aos espaços Co-Work, BUPI, CIAC e Gabinete de Apoio Florestal e Agrícola, junta-se a partir do próximo mês de outubro, a loja AIMA. A ideia é aproveitar “este condomínio comercial, juntando-lhe este condomínio de serviços, que aqui se vai instalando, dando vida a este espaço.” Conclui o autarca fundanense.