O antigo coordenador da união de sindicatos de Castelo Branco vai lançar, no próximo dia 5 de Outubro, o seu primeiro livro. A cerimónia vai decorrer no salão nobre da câmara da Covilhã. “Inverno do Futuro”. Um trabalho que começou a ser escrito durante o período de pandemia mas que “não nos vai desviar do futuro da esperança” afirma o autor.
Luís Garra sublinha que este trabalho “não é um romance e tem uma forte componente de reflexão sindical e política” onde são feitos registos “vivenciados num período temporal muito limitado, que se inicia na pandemia” interpretados à luz dos seus critérios, opções e ideologia “e que podem servir, ou não, de indicadores para o que se passou e, acima de tudo, para o que se vier a passar no futuro”.
Um livro que faz uma homenagem “aos que nos são queridos e já partiram e em que também fomos privados da liberdade de movimentos, que não a liberdade de pensamento”.
Neste trabalho, o antigo coordenador da união de sindicatos aborda “a acção dos trabalhadores e do seu movimento sindical, dos seus problemas, anseios e acção” onde procura “analisar e propor” assim como dar a sua opinião “sobre os caminhos do futuro; não são receitas, não é um testamento e não é imparcial e até pode ser polémico e não consensual, o que não me causa particular perturbação”. Luís Garra acrescenta que não pretende “dar uma resposta ao retardador, aos que, conscientemente, confundem liberdade de expressão com liberdade de difamação e que minam a sociedade democrática”.
A apresentação da obra vai ficar a cargo do jornalista e escrito Fernando Paulouro, que também assina o prefácio, e vai ter os testemunhos de Arménio Carlos e Carvalho da Silva, antigos secretários gerais da CGTP que assinam o posfácio, assim como de Vítor Pereira, presidente da câmara da Covilhã.