A Academia Portuguesa de Fibromialgia, Síndrome de Sensibilidade Central de Dor Crónica, sediada na Covilhã, já empossou o novo académico correspondente, Jacinto Bátiz Cantera. Para além da comunicação sobre a sua especialidade, o médico apresentou também o livro “Cuidai-me Assim – Decálogo para morrer bem!”.
Codiretor da Cátedra de Cuidados Paliativos da Fundação “Pia Aguirreche” e da Universidade Francisco de Vitoria, em Madrid, Bátiz Cantera é também presidente da secção de Cuidados Paliativos da Academia de Ciências Médicas de Bilbao e diretor do Instituto “Cuidar Melhor” do Hospital San Juan de Dios de Santurce.
O espanhol especialista em cuidados paliativos foi empossado no passado dia 13 de janeiro como académico correspondente da Academia Portuguesa de Fibromialgia. Na cerimónia, apresentou a comunicação “Os cuidados paliativos perante a fragilidade e a vulnerabilidade do sofrimento humano” onde defendeu que aqueles tipos de cuidado “estão direcionados a pessoas em sofrimento, vulneráveis no seu fim da vida. Não só na oncologia, mas em todo o tipo de doenças”.
Uma cerimónia que abriu espaço também para a literatura. Jacinto Bátiz Cantera apresentou o livro “Cuidai-me Assim – Decálogo para morrer bem!”, traduzido do espanhol para o português pelo escritor covilhanense João Morgado, e cuja edição em papel foi uma iniciativa da Academia Portuguesa de Fibromialgia. A obra está disponível gratuitamente em formato digital.
A distinção do médico espanhol contou ainda com o discurso de resposta do presidente-fundador da Academia, José Luis Arranz Gil que sublinhou “o currículo do homenageado é suficientemente rico e esclarecedor sobre as suas competências profissionais e académicas, o que o acredita a figurar um dos académicos da Academia Portuguesa de Fibromialgia”.