Uma situação que, segundo Regina Gouveia, fica a dever-se a dois fatores, “quer pela sua idade mais avançada, quer por dificuldades linguísticas que não conseguiram superar da mesma forma que pessoas mais jovens ou com outras habilitações literárias de origem.”
O processo de autonomização destes três cidadãos continua, a partir da Casa Municipal de Emergência (CME) “vamos mante-los acolhidos na CME até conseguirmos finalizar este processo completamente, porque não devemos manter o Centro de Acolhimento no Seminário do Verbo Divino, que é uma estrutura pesadíssima para o município, não só em termos financeiros mas em termos de recursos humanos.”
Em relação aos restantes 49, “todos os outros cidadãos foram integrados. No ensino superior, 12, destes 10 na UBI, outros estão integrados no mercado de trabalho e já estão autónomos em termos de residências no concelho.”
Uma missão coroada de sucesso, referiu Regina Gouveia que aproveitou a oportunidade para agradecer a todas as entidades que participaram nesta missão de acolhimento.
A autarca aproveitou a oportunidade para fazer o ponto de situação da transferência de competência na área da Ação Social, que o município assumiu desde o passado dia 3.
“Foram transferidos para a autarquia 438 processo de RSI – Rendimento Social de Inserção, está em curso a transferência de 837 processos de SAS – Serviços de Ação Social que, neste caso, ficarão diretamente sob a responsabilidade da Santa Casa da Misericórdia da Covilhã, com quem protocolada esta competência, mas, com a coordenação geral da divisão de ação social.”
Regina Gouveia recorda que o atendimento ao público é feito, “à segunda, terça, quarta e sexta-feira, uma vez que a quinta feira é reservada à reunião do Núcleo Local de Inserção Social, e estão subdivididos os dias e as técnicas por freguesias.”
Na primeira reunião do Núcleo Local de Inserção Social, que junta várias instituições do concelho, foram analisados contratos de inserção referentes a 85 processos.