É desta forma que a direcção da organização regional de Castelo Branco do PCP reage, em comunicado, o projecto de lei sobre a desagregação de freguesias que foi aprovado na última sexta-feira pela Assembleia da República.
De acordo com a organização regional de Castelo Branco este processo veio culminar uma luta com 12 anos “e que permitiu a reposição de 302 freguesias”, sublinhando que procurou estar sempre “ao lado das populações, que não se conformaram com as agregações de 2013”.
Para o PCP a proposta que agora foi aprovada “traduz um compromisso solene de respeitar e defender a vontade das populações e os órgãos das autarquias que legitimamente as representam, especialmente as assembleias de freguesia e as assembleias municipais”, considerando que foi cumprida a missão “dos movimentos de cidadãos que o PCP sempre dinamizou e apoiou”.
A direcção da organização regional de Castelo Branco deixa ainda críticas à postura do Partido Socialista que teve “algumas declarações aparentemente favoráveis à reposição das freguesias, mas na prática passou a ser o principal obstáculo” dado que “só em 2021 veio apresentar uma proposta de lei que condicionou a reposição “depois da imposição, em 2013, da maioria PSD/CDS em extinguir mais de um milhar de freguesias em todo o país”