A associação “Move Beiras” apresentou um conjunto de contributos para a melhoria das condições de circulação na linha da Beira Baixa no âmbito da discussão pública do plano ferroviário nacional. De acordo com aquela entidade o documento é “pobre em medidas e muito vago nas áreas a actuar em prol da região”.
Em comunicado a associação refere que foi submetido um documento baseado na apresentação efectuada na última semana aos deputados do PS e do PSD eleitos pelos distritos de Castelo Branco e da Guarda “que está baseado nos contributos que a câmara da Covilhã, a comunidade da linha da Beira Baixa e a junta de freguesia do Tortosendo submeteram na fase de auscultação”.
A “Move Beiras” acrescenta que nessa fase ainda não tinha sido constituída, pelo que os pontos salientados “são dos autores originais” mas que foram contactados previamente” com o objectivo de “os incluir na versão final do plano”. Para além dos sete deputados eleitos pelos distritos de Castelo Branco e da Guarda, o documento foi também enviado aos secretários de estado das infraestruturas, Frederico Francisco, e do turismo, Nuno Fazenda.
De acordo com a associação “a necessidade das intervenções na linha da Beira Baixa não podem ficar condicionadas por nenhuma construção de vias inseridas no plano, pois tal como o próprio documento reconhece, o eixo Lisboa – Covilhã não vai ser beneficiado por nenhuma das novas linhas previstas até 2050”. Por isso a “Move Beiras” considera “fundamental a adopção duma estratégia que resulte numa linha da Beira Baixa competitiva, ao serviço da região e que promova a coesão territorial e a descentralização”.