A associação “Move Beiras” esteve reunida com o secretário de estado das infraestruturas no âmbito do processo de discussão do plano ferroviário nacional e mostra-se confiante de que a linha da Beira Baixa “não vai ficar esquecida no documento que vai guiar o destino do caminho de ferro em Portugal até 2050”.
Em comunicado a associação refere que durante esta reunião mostrou a sua preocupação com o facto de a actual versão do plano ser “um documento muito vago, no que diz respeito à linha da Beira Baixa” tendo entregue o resumo das propostas que foi submetidas na fase de discussão pública onde estão compiladas as medidas dos quatro contributos que três entidades (câmara municipal da Covilhã, comunidade da linha da Beira Baixa e junta de freguesia do Tortosendo) submeteram na fase de auscultação do plano.
A “Move Beiras” acrescenta que “é necessário adoptar uma estratégia que resulte numa linha da Beira Baixa competitiva, ao serviço da região e que promova a coesão territorial e a descentralização”, acrescentando que Frederico Francisco reconheceu que “a versão original do plano é insuficiente no que toca a esta linha” e assegurou que a nova versão “que actualmente está a ser elaborada, tem de ser mais específica, acolhendo assim as preocupações que foram manifestadas”.