O Núcleo da Cova da Beira do Movimento Porta a Porta participou no festival WOOL levando para a rua uma criação coletiva que vai ao encontro das aspirações do Movimento: Mais e melhor habitação, preços justos e transparência no setor.
Sílvia Ferreira foi a “arquiteta” desta criação coletiva que chamava a atenção para os problemas da habitação em Portugal e na região “esta criação pretende ser uma casa de portas e janelas abertas onde cabe toda a gente, o fato de ser transparente, tem a ver com a transparência que é algo que nós precisamos na habitação em Portugal, permite que as reivindicações de todos tenham lugar e sejam vistas.”
Marisa Marques, do Núcleo da Cova da Beira do Movimento Porta a Porta, explicou à RCB os motivos que levaram o Núcleo a juntar-se à rua Wool, “hoje quisemos juntar-nos à rua Wool que é um evento de festa que junta muita gente, para podermos conversar com o maior número de pessoas, e juntar mais reivindicações a esta luta. Saber as suas reivindicações e aspirações relativamente a uma crise que se agrava.”
O Núcleo da Cova da Beira do Movimento Porta a Porta partilha das reivindicações do movimento a nível nacional, acrescidas dos problemas locais, “que tem a ver com a falta de habitação, com os preços elevados, com a fata de ofertas e movimento especulativo à volta da habitação e depois, localmente, também nos deparamos com os mesmos problemas que é o aumento dos preços, casas para arrendar sem condições, pouca participação dos senhorios e os estudantes cada vez com mais dificuldades de encontrar casas com preços justos”.
Para Marisa Marques, alem dos preços, “a falta de oferta é o principal problema” com que se debate a região ao nível da habitação.