No âmbito do DIAFRAGMA – Festival Internacional de Fotografia e Artes Visuais, o Museu da Covilhã acolhe, a partir deste sábado, 1 de fevereiro, a exposição “25 de abril: a democracia no cartaz”, da responsabilidade de Eduardo Camilo. Para março, estão agendadas mais iniciativas para aquela estrutura cultural, integrado no mesmo festival.
A mostra apresenta um espólio de cartazes organizado e recolhido por Eduardo Camilo, professor e investigador na Universidade da Beira Interior (UBI), que fazem parte de uma coleção de um dos maiores colecionadores de cartazes em Portugal, Francisco Madeira Luís, que a doou à UBI.
São 25 cartazes alusivos ao tema da liberdade e da democracia, que mostram motivos de grande relevância, transmitindo estilos pessoais e uma estética alternativa de artistas como Vieira da Silva, Justino e Moura-George, Artur Bual ou August Cid, onde a inovação nas formas, o modo de produção das imagens e até a pluralidade do lettering e das cores são notórios.
A exposição fica patente até 9 de março, último dia do DIAFRAGMA, e pode ser vista de terça-feira a domingo, das 10h às 18h, com entrada livre.
Ainda no âmbito do II Festival Internacional de Fotografia e Artes Visuais, o Museu da Covilhã recebe no dia 8 de março, a partir das 15h, a tertúlia “25 de abril: a imagem e a palavra político-partidária”, também com Eduardo Camilo, que se junta a Carlos Morais.
No mesmo dia, o livro “As cores de Abril” é apresentada naquela estrutura cultural. Trata-se de um conjunto de dois volumes, com variados artigos sobre a revolução que teve lugar a 25 de abril de 1974. A edição é da Universidade de Aveiro e da responsabilidade de Carlos Morais, Fernanda Cavacas, António Manuel Ferreira, Maria Fernanda Brasete e Rosa Lídia Coimbra.
Refira-se que a segunda edição do DIAFRAGMA decorre até 9 de março, sob o tema “A liberdade está a passar por aqui”.