A associação mutualista covilhanense vai abrir, na próxima segunda-feira, uma nova valência na área das migrações. Trata-se de uma estrutura de acolhimento temporária (EAT) com 25 camas, protocolada com o instituto de segurança social, destinada a acolher transitoriamente migrantes e refugiados já em solo nacional, a encaminhar pelo ISS.
A nova valência vai ficar instalada na “Casa Moura”, o edifício onde até Dezembro do ano passado funcionou a casa de acolhimento para crianças e jovens estrangeiros não acompanhados. Um projecto que teve uma duração de dois anos e que recebeu 32 menores oriundos de campos de refugiados da Grécia.
A estrutura de acolhimento temporário tem capacidade para 25 vagas e destina-se a acolher migrantes e refugiados que já estão em solo nacional, através da qual a mutualista vai proporcionar transitoriamente acolhimento aos migrantes, a encaminhar pelo ISS, procurando auxiliar na sua integração social e profissional.
Na segunda-feira à tarde, chega à Casa Moura o primeiro grupo de 19 pessoas, de várias nacionalidades, vindas do norte do país, “entre elas um grupo de estudantes universitários que frequentavam medicina e medicina dentária na Ucrânia”, afirma em comunicado o presidente do conselho de administração da instituição.
Nelson Silva acrescenta que o acordo celebrado com o instituto da segurança social “surge na sequência da experiência da associação na área das migrações ao longo destes últimos dois anos, com projetos concretizados, em curso e também em fase de implementação”. O presidente do conselho de administração acrescenta que a associação está, em paralelo a trabalhar “num projeto inovador na área da capacitação e empregabilidade para migrantes e para a região, a lançar em breve também na Casa Moura”.