A exposição ” No Fundo de um prato”. parte de um conjunto de pratos e malgas ou taças da coleção particular de Francisco Elias, está patente no Museu do Canteiro, em Alcains (Castelo Branco), até 26 de maio.
A mostra “No fundo de um prato”, que este sábado abriu ao público, no Museu do Canteiro, em Alcains, “pretende apontar para os diferentes simbolismos e valor que a cerâmica adquiriu ao longo dos tempos”, referem os promotores.
De acordo com a organização da exposição, o acervo de Francisco Elias constituído, na sua maioria, por peças da extinta fábrica de Louças de Sacavém, dado o seu protagonismo técnico, artístico e científico no século XX, possui também exemplares de outras marcas bem emblemáticas de produção nacional de loiça doméstica da mesma época, nomeadamente, da Companhia das Fábricas de Cerâmica Lusitânia (fundada em 1890 em Lisboa), mais tarde, após a aquisição das unidades fabris de Coimbra em 1929 e de Massarelos em 1936 aparecem as marcas Lusitânia|Coimbra e Lusitânia|Massarelos. A Lufapo designação que a mesma fábrica adquire em 1940 e as Louças de Alcobaça também se encontram representadas nesta coleção.
Era nestes pratos mais fundos e malgas, objetos predominantemente utilitários, para uso quotidiano, que se faziam as conhecidas “sopas de cavalo cansado” ou se servia a sopa dos pobres.
A mostra está patente até 26 de maio de 2024. Neste fim-de-semana, assim como na sexta-feira santa (29 de março), feriado, o horário de visita é das 14:00h às 18:00h. No domingo de Páscoa, o museu encontra-se encerrado.