Paulo Fernandes foi pedir ao Ministro das Infraestruturas apoio na criação de uma nova saída na A23 para a zona de expansão da Zona Industrial do Fundão. O autarca admite que o processo é complexo, porque envolve várias entidades, mas era importante os projetos de alargamento da zona industrial e do acesso seguirem em simultâneo.
Segundo o presidente da Câmara do Fundão, a autarquia já realizou os estudos prévios sobre a nova saída da A23 para a nova zona industrial do Fundão, mas, dada a complexidade do processo que mexe com muitas instituições, foi pedir apoio ao ministro.
“Fui pedir apoio para podermos, com o selo do Ministério das Infraestruturas, ter esse projeto que é importante ser lançado nestes próximos dois anos. Para a expansão da zona industrial do Fundão é importante termos esses processos culminados.”
Joana Bento quis saber se, no encontro com o Ministro, foi aborda a questão da valorização do terminal ferroviário da zona industrial, bem como a questão relacionada com a passagem de veículos pesados de mercadorias perigosas por Alpedrinha.
A vereadora do PS recordou que quando era deputada acompanhou de perto esse processo e “quando saí faltava um parecer do IMT, já passaram quatro anos, não sei se esse parecer foi dado ou está na gaveta. Se é só isso que falta ou se é algum estudo de risco sobre a matéria.”
Sobre o terminal ferroviário, Paulo Fernandes lembrou o acordo assinado, há mais de um ano, com a Infraestruturas de Portugal para ser realizado o estudo de viabilidade relativamente ao investimento naquele espaço como terminal ferroviário, mas ainda não é conhecido o resultado. O assunto foi abordado com o ministro a quem pediu para agilizar este processo.
Já quanto à questão que há mais de uma década anda a ser tratada para que os veículos pesados com matérias perigosas deixem de passar por Alpedrinha, Paulo Fernandes espera ver “luz ao fundo do túnel” nos próximos meses.
“Sendo que estamos neste momento, presos por questões menores do que era todo o edifício e muros que tivemos de ir sorteando, vamos esperar mais dois ou três meses para ver se este assunto fica, de uma vez por todas, resolvido.”
