Com o mote “Diálogos sobre o pensar”, realiza-se este sábado, a partir das 10h00, no Casino Fundanense, no Fundão, mais uma edição do ciclo de conferências “À Conversa do Centeio”.
“Anda a ciência a alertar há décadas para a catástrofe climática e, no entanto, é precisamente ao longo desse período que se registam as maiores emissões de gases”. É assim que começa a apresentação de mais uma edição do ciclo de conferências “À Conversa do Centeio”, com o mote “Diálogos sobre o pensar”, que decorre este sábado, 17 de maio de 20225, a partir das 10h00, no Casino Fundanense.
Para os promotores do evento, o pensar tornou-se incapaz de ter voz. “A urgência já não é tanto, ou apenas, a de agir refletidamente, ação munida de pensamento, mas, inversamente, perguntar pelo que resta de agir no interior do próprio pensar e como romper esta dormência. Além de uma ação pensada, urge um pensar-ação, que seja também um fazer e, ainda antes disso, ou tanto quanto isso, um estar”, referem.
Seis oradores participam no desafio “de pensar um pensar” que “quer reencontrar a sua agência e inscrição no mundo”: André Barata (filósofo), António Alvarenga (economista e dramaturgo), Diogo Martins (ensaísta), Joana de Sá (pianista), Joana Levi (artista de performance), José Gomes Pinto (Teórico da técnica e dos media).
“Provocar o pensar é fazer irromper a contingência entre esses processos e sentires em encontros, também com o público”, sustenta a organização.
São quatro os ângulos da contingência do encontro, “como se fossem fases da Lua”;
Manhã (10h00-13h00)
1º encontro: Pensar a errar
2º encontro: Pensar a brincar
Tarde (15h00-18h00)
3.º encontro: Pensar a estar
4.º encontro: Pensar a agir.