A primeira edição do Arts 4 People and Earth, promovido pela ARS Investigação e Desenvolvimento em 2023 no Fundão, vai culminar agora num livro com as comunicações e obras dos cerca de 20 artistas e investigadores envolvidos. O documento vai servir de guia a um programa de itinerância dos resultados finais por todo o país.
Iniciado em novembro de 2022, o projeto Arts4Peoplpe and Earth convidou dezenas de artistas e cientistas a refletirem os desafios da relação do ser humano e da sociedade com o ambiente e a natureza, através de oficinas de produção artística em quatro áreas artísticas diferentes.
De janeiro a setembro de 2023, foram apresentadas em dois seminários, diversas comunicações científicas, exposições e exibições das atividades artísticas desenvolvidas.
Agora, essas comunicações e obras de arte vão ficar patentes num livro, em suporte físico e digital, que depois de estar editado – prevê-se, no final de fevereiro – vai servir de guia para o programa itinerante de exposições.
“Neste momento estamos numa fase de construir o livro, porque o livro tem vários artigos científicos, vários artigos teóricos dos artistas, que ainda foram alguns, cerca de 22 participações. Portanto, assim que o livro esteja pronto, no final do mês de fevereiro, vai começar o circuito das exposições, uma vez que o livro se trata quase de um catálogo”, explicou à RCB, o diretor executivo da ARS ID, Carlos Fernandes.
Após esta fase de edição, o núcleo de obras artísticas finais produzidas no contexto do Arts4People vai passar por várias exposições, em diferentes pontos do país.
“Acho que a primeira vai ser na Madeira, Funchal, mas vai o núcleo expositivo vai percorrer vários pontos do país”, aponta o diretor, adiantando que “há várias entidades interessadas”, mas que ainda não há compromisso de datas por não haver “certeza de quando termina todo o trabalho de catalogação”, sendo que, “assim que o livro estiver pronto” dão início à calendarização do programa itinerante.
O Arts 4 People and Earth vai continuar para uma segunda edição, mediante a aprovação da respetiva candidatura à Direção-Geral das Artes.