O núcleo de Castelo Branco do movimento “Os Mesmos de Sempre a Pagar” estão a recolher assinaturas para uma petição pública “Contra o Aumento do Custo de Vida”. O abaixo assinado que já conta quase 500 assinaturas, será endereçada ao presidente da Assembleia da República, Primeiro Ministro e grupos parlamentares.
Salários, pensões e reformas que “não acompanham o brutal aumento do custo de vida” é o cenário que justifica a realização da petição pública pelo movimento “Os Mesmos de Sempre a Pagar”.
No documento, o grupo aponta a falta de vontade do governo para “inverter este rumo” e que, apesar da medida IVA zero e da recente descida da inflação, os preços, tal como as taxas de juro “continuam a aumentar”, enquanto que “os lucros da banca não deixam de subir”.
Motivo pelo qual o movimento exige, no abaixo assinado, “o aumento geral de salários e pensões que reponha o poder de compra perdido; a fixação dos preços máximos dos bens essenciais e efetiva fiscalização das fraudes, propaganda enganosa e especulação por parte das cadeias de distribuição e comercialização”, bem como, “medidas que defendam os pequenos produtores e os micro, pequenos e médios empresários”.
“Os Mesmos de Sempre a Pagar” reivindicam ainda a “tributação dos lucros especulativos das grandes empresas; a diminuição do IVA no gás e na eletricidade; a garantia de que os lucros da banca suportem o aumento sucessivo das taxas de juro e a intervenção da Caixa Geral de Depósitos”, reduzindo o spread para 0,25%.
O núcleo distrital começou a recolher assinaturas presencialmente, no passado dia 28 de outubro, à porta de uma grande superfície comercial. Até agora, a petição conta com 494 assinaturas e pode continuar a crescer, com assinaturas digitais no site Petição Pública.