O movimento “Os Mesmos de Sempre a Pagar” estiveram esta segunda-feira, 14 de agosto, no mercado municipal do Fundão para divulgar as suas ações de luta e objetivos contra o aumento do custo de vida.
Os preços dos bens essenciais, dos combustíveis e os custos de habitação são as principais preocupações do grupo que esta manhã marcou presença no Fundão e conversou com a população sobre as dificuldades económicas.
Em comunicado, a organização volta a sinalizar a “difícil situação das famílias portuguesas devido ao aumento do custo de vida” e “a especulação de preços pelas empresas de energia”.
Situação que “tem de ser combatida”, refere o movimento “Os Mesmos de Sempre a Pagar” que sugere ações para “enfrentar essa tendência”.
Fixar os preços nos bens alimentares; que a Caixa Geral de Depósitos, enquanto banco público, “assuma a redução do spread para 0,25% para compensar o aumento da Euribor”; colocar os lucros das grandes empresas a financiar um fundo de combate à crise; tributar o IVA da energia a 6% e ainda defender os pequenos comerciantes “para manterem os negócios abertos”.
A organização critica ainda a “discrepância entre a propaganda de sucessos económicos e a realidade enfrentada pela maioria dos portugueses”, defendendo um aumento geral de salários, pensões e reformas de modo a proporcionar “uma vida digna e aliviar as dificuldades quotidianas”.