Manuel Frexes diz que a AD e o PSD fizeram história, na noite eleitoral, elegendo dois deputados e ajudando a AD a reforçar a sua maioria e a contribuir para a estabilidade do país “não podia estar mais feliz por esta vitória que há tantos anos escapava à AD e ao PSD, creio que já há décadas que não ganhávamos as eleições no nosso distrito.”
Para o presidente da Comissão Política distrital do PSD, a vitória de ontem é “o preludio e a alavanca para outra vitória que queremos celebrar em setembro ou outubro próximo”. Frexes admite que os resultados das Legislativas não se podem extrapolar para as Autárquicas mas “não deixa de ser encorajador.”
O Chega voltou a eleger um deputado, reforçando a sua votação no distrito de Castelo Branco, um sinal que “o distrito quer uma mudança à direita, não podemos continuar com este empobrecimento que o socialismo nos traz.” Refere João Ribeiro, o deputado eleito do Chega, salienta o fim do bipartidarismo no distrito “o Chega conseguiu acabar com este bipartidarismo, já o tinha feito há um ano atrás e agora reforçou.”
O PS perde um deputado e mais de 7.000 votos no distrito de Castelo Branco, “não são estes resultados que nos desmobilizam, que nos desanimam” refere Vítor Pereira. O presidente da Federação Distrital do PS diz que o partido continuará a defender as causas do distrito “o povo é soberano e nós temos apenas que continuar a fazer o nosso trabalho, o nosso percurso e o nosso deputado continuará a pugnar pelas causas do distrito”.
Outro dos derrotados da noite, também no distrito de Castelo Branco, foi o Bloco de Esquerda que perdeu mais de 2.700 votos. Cristina Guedes, dirigente do BE reagiu a esta queda na noite eleitoral da RCB, “é evidente que não estávamos à espera de eleger um deputado, mas nunca esperaríamos que a confiança que as pessoas tinham no BE viesse a diminuir. Sabemos que é um reflexo nacional, mas a nossa preocupação é elevada porque é a democracia que esta em causa, não queremos recuar nenhuma das conquistas de abril.”