A Bienal dos Caminheiros da Gardunha regressa no próximo fim-de-semana, de 17 a 19 de maio, para envolver a comunidade local em várias atividades em comunhão com a natureza. O programa contempla caminhadas interpretativas e inclusivas, oficinas e ainda a 14ª edição do Encontro Nacional de Caminheiros.
A bienal, que teve um interregno devido à pandemia por Covid-19, arranca logo na sexta-feira com um passeio noturno pelas ruas do Fundão à descoberta da história e de alguns segredos das ruas mais emblemáticas da cidade. O passeio interpretativo é guiado por Pedro Silveira, numa iniciativa gratuita, sem necessidade de inscrição prévia.
O sábado é dedicado a atividades para famílias no Parque do Convento, com a segunda edição dos “Gatinheiros da Gardunha”, oficinas de sensibilização ambiental para crianças dos 2 aos 5 anos. No mesmo espaço é ainda promovida uma oficina de ciência, seguida da leitura do livro infantil “A menina que plantava árvores”, de Cary Hart e Anastasia Suvorova. A participação é gratuita, mas carece de inscrição prévia.
Ainda no sábado, realiza-se uma caminhada inclusiva, de baixa densidade para pessoas com mobilidade reduzida na Casa do Guarda da freguesia de Alcongosta.
No domingo o cartaz do dia é a grande caminhada entre o Fundão e o Souto da Casa, no âmbito do 14º Encontro Nacional de Caminheiros. Prevê-se “muita animação, boa gastronomia local e oportunidade para provar e adquirir produtos locais”, à volta de uma caminhada por cerejais e paisagens da Serra da Gardunha, promete a associação.
De acordo com os Caminheiros, esta bienal surge da vontade de criar atividades mobilizadoras e abrangentes, maioritariamente gratuitas, para envolver todo o público, desde praticantes habituais de caminhada a pessoas menos familiarizadas com a prática.