Foi à volta de um grupo de familiares, amigos e tocadores, que a acordeonista fundanense Patrícia Santos comemorou, este sábado, 40 anos de vida e 30 de carreira. Começou a tocar acordeão aos 10, incentivada pelo pai, e nunca mais parou. À RCB, diz que vai continuar a tocar, até que os dedos lhe doam.
Foi o pai que lhe incutiu o gosto pelo acordeão “ele não tocava, só gostava muito do acordeão, comprou-me um comecei a tocar, até hoje.” No início, admite, “custou um bocadinho, mas agora já brinco com o acordeão”.
Patrícia Santos frequentou, durante 10 anos, a escola de música e partir daí tem sido autodidata. “Já tive um conjunto, já toquei sozinha, em festas, eventos e animação de bailes.”
Gosta de tocar música popular apesar do acordeão se adaptar a qualquer tipo de música, “não tem de ser necessariamente música popular”. Além disso, este instrumento tem a particularidade de, sozinho, fazer a festa “não é preciso mais nada.”
Não faz da música uma profissão, é mais um complemento e um hobbie. Desde que foi mãe, reduziu as atuações, mas não vai desistir “se a minha filha gostar vou fazer questão que aprenda”.
Patrícia Santos considera que a música, com este ou outro instrumento, deve fazer parte da vida de uma criança, “qualquer jovem devia ter música na vida, não necessariamente o acordeão, mas devia ter música presente na sua vida.” Diz quem aprendeu a tocar acordeão aos 10 anos e só vai parar quando “não conseguir mais”.














