A plataforma pela reposição das scuts na A 23, na A 24 e na A 25 lamenta, em comunicado, que o ministério das infraestruturas não tenha respondido ao ofício que foi enviado no passado dia 24 de Fevereiro e onde são apresentadas soluções para avançar com a abolição de cobrança de portagens nas três vias.
De acordo com a plataforma, logo após a última reunião com o ministro das infraestruturas, foi enviado um ofício onde é defendido que “a eliminação das portagens é uma urgência e é uma medida de bom senso para a vida económica e social do interior, para a vida das empresas, dos trabalhadores e população em geral” recordando que o tema fez parte das promessas do primeiro ministro na última campanha eleitoral e também por outros membros do governo, como a ministra da coesão territorial que “admitiu publicamente uma redução de 50% sobre o valor em vigor já em 2022, o que também não aconteceu”.
No ofício enviado, a plataforma refere que se mostrou disponível para “dar contributos ao grupo de trabalho interministerial que foi criado pelo governo, para uma solução que tenha em conta as especificidades da Beira Interior” e lamenta que, para além de não ter tido qualquer resposta ao documento, “as Portagens deixaram de fazer parte do discurso do membros do governo, em particular do primeiro ministro, do ministro das infraestruturas e da ministra da coesão territorial”.
Perante esta atitude do governo, a plataforma reafirma a realização da embaixada pela Beira Interior no próximo dia 20 de Maio, considerando que a iniciativa é “oportuna e necessária” referindo que várias autarquias “já se disponibilizaram a suportar os custos com transportes e outras estão a ponderar fazer o mesmo” e prometendo dar conta “de todos os apoios recebidos e também das recusas. Este é o tempo de mostrar quem são os eleitos que estão com o interior e com as populações”.