Em causa está a realização de uma obra, na anexa do Açor, decidida unilateralmente pelo tesoureiro demissionário da junta de freguesia, à revelia do restante executivo e que segundo o presidente da junta esteve na origem da demissão de Daniel Gil.Outro exemplo deixado pelo PS é a realização de uma outra obra no Açor, os sanitários públicos, paga na totalidade pela câmara municipal, mas para a qual a junta já tinha adiantado três mil euros a pedido do empreiteiro. Segundo Conceição Martins, vereadora do PS na câmara do Fundão e municípe no Castelejo estes dois exemplos “raiam a ilegalidade” e demonstram “uma gestão danosa” da junta de freguesia do Castelejo.
O presidente da junta nega as acusações de má gestão, admite que o problema causado pelo tesoureiro criou “uma crise no executivo” mas a renúncia de Daniel Gil ao mandato e a eleição de um novo tesoureiro vem na opinião do autarca “repor a normalidade”. António Martins diz que os três mil euros adiantados ao empreiteiro destinam-se agora a uma obra na anexa de Enxabarda e reitera a ideia que a oposição “fez uma tempestade num copo de água” numa circunstância especial de ausência de dois elementos do executivo por motivos de saúde.
Na assembleia de freguesia do Castelejo, Sandra Leitão foi eleita tesoureira da junta de freguesia. Membro da lista independente que com o PSD gere a junta do Castelejo, Sandra Leitão diz que aceitou o cargo “para gerir a junta em equipa” e não cometer os mesmos erros do líder da sua lista Daniel Gil que recorde-se renunciou ao mandato.