O Instituto Politécnico da Guarda (IPG) está a apoiar empresas ibéricas na criação de soluções para tornar o turismo rural mais acessível a pessoas com mobilidade reduzida, deficiência ou limitações sensoriais e mentais. A iniciativa reúne, esta quarta-feira, 28 de maio, empresários, investigadores e estudantes na Escola Superior de Turismo e Hotelaria, em Seia, nas Jornadas Luso-Espanholas de Turismo Acessível e Sustentável.
A iniciativa é promovida no âmbito do projeto RIS Fronteira, financiado pelo programa POCTEP, e pretende fomentar o desenvolvimento económico e social das regiões de fronteira entre Portugal e Espanha. Através de equipas multidisciplinares, os participantes vão propor soluções criativas e tecnológicas para problemas reais enfrentados por turistas e comunidades locais.
Ricardo Guerra, diretor da Escola Superior de Turismo e Hotelaria, explica em comunicado que o foco estará nas “necessidades e expectativas de turistas com deficiência, pessoas idosas e outros grupos com limitações físicas, mentais ou sensoriais”, com o objetivo de fidelizar clientes e alargar o mercado do turismo rural.
Três desafios principais guiam os trabalhos das jornadas: como usar a tecnologia para criar destinos mais inclusivos, como tornar a informação turística acessível a todos os públicos e como garantir que o turismo gera impacto social e territorial duradouro. As melhores propostas recebem prémios patrocinados por empresas portuguesas e espanholas.
O projeto RIS Fronteira integra nove parceiros estratégicos dos dois lados da fronteira e promove uma rede de centros de inovação social nos domínios do turismo, saúde e economia ecológica.