A deputada do PSD eleita pelo círculo eleitoral de Castelo Branco na Assembleia da República mostra-se preocupada com a falta de investimentos no distrito nas áreas da saúde e da mobilidade na proposta de orçamento de estado para 2024. Durante a discussão do documento na especialidade, Cláudia André apresentou ainda uma proposta para reduzir o imposto sobre bebidas espirituosas produzidas a partir do fruto do medronheiro.
De acordo com a eleita social democrata o documento “pretende ser a continuidade” de uma proposta que o PSD já tinha apresentado em 2020. Para Cláudia André esta “é uma proposta fundamental para a valorização da floresta do distrito” e que espera que contribua “para o aumento da produção da planta, dos seus produtos derivados e também do número de produtores”.
Já na audição ao ministro da saúde, a eleita do PSD mostra-se preocupada com o encerramento sistemático do serviço de atendimento permanente que funciona no centro de saúde da Sertã “o único num raio de 50 quilómetros”. Uma situação que fica a dever-se à falta de médicos e que “afecta não só os utentes, que contam com o mesmo serviço e se veem sem resposta na altura da doença, como também prejudica as sobrelotadas urgências dos hospitais de Abrantes, Castelo Branco e Coimbra”. Nesse sentido Cláudia André quer saber se o orçamento de estado para 2024 tem previsto “medidas especificas para atrair médicos e técnicos especialistas para os hospitais e centros de saúde do interior”.
Finalmente, durante a audição da ministra da coesão territorial, a deputada do PSD afirma que “apesar das sucessivas promessas” de Ana Abrunhosa, a proposta de orçamento para 2024 não apresenta um reforço das verbas para o programa de apoio à redução tarifária, deixando como exemplo mais flagrante um passe para transportes públicos, “que no distrito de Castelo Branco, mais propriamente na Covilhã, custa cerca de 120 euros ao contrário em Lisboa, em que um equivalente, custa 40 euros”.