A reabilitação integral do edifício deverá chegar a um milhão de euros e prevê a criação de uma nova incubadora de empresas, num dos pisos, mantendo-se a vertente comercial no outro.
“Apesar de hoje as condições não serem as melhores, todos os espaços comerciais do mercado municipal estão ocupados, é um bom sinal da dinâmica empresarial que temos tido na vila, aliás, se tivéssemos mais espaços também estariam ocupados, ou seja, justifica-se manter parte do imóvel para esta componente comercial.”
Para além da nova incubadora de empresas, no edifício do mercado municipal, António Beites pretende tornar a zona industrial mais competitiva com a construção de dois grandes pavilhões que depois, serão divididos em áreas mais pequenas, “que podem, claramente, potenciar a instalação de pequenas empresas, porque de outra forma será sempre difícil se eles tiverem de avançar com todo o investimento.”
Antes de terminar o mandato António Beites gostaria ainda de ver instalado, na vila, o Centro Interpretativo do Madeiro tirando partido de todo o trabalho que já foi feito de recolha desta tradição, para a candidatar a património imaterial.
“Um projeto que queremos trabalhar porque, fruto do trabalho que fizemos, temos ali potencial para criarmos uma nova área do ponto de vista cultural e museológico.”
O espaço onde irá funcionar está ainda a ser estudado “nós temos vários espaços na vila que poderão ser reajustados para esta componente.”
O alargamento do espaço do museu é outro dos projetos em carteira, que vai avançar, para complementar a estratégia de tornar Penamacor atrativa do ponto de vista turístico.