A Assembleia Geral da Sanicobe aprovou por maioria, com cinco abstenções, as contas da Associação de Defesa Sanitária da Cova da Beira referentes a 2024. O ano encerrou com um saldo positivo de 65 mil euros e segundo o presidente da direção, Paulo Santos, a situação financeira é “saudável”.
O saldo transita para este ano, para fazer face “a futuros investimentos”. Um dos investimentos que a direção espera concretizar este ano é a abertura da farmácia veterinária que aguarda aprovação final da Direção Geral de Veterinária, a partir daí, “é proceder à instalação com as normas vigentes, num espaço de que dispomos e começar a funcionar”, refere Paulo Santos.
Reunida na manhã de segunda-feira, a assembleia geral da Sanicobe aprovou ainda, por unanimidade, uma proposta, apresentada por um associado, para que a partir desta assembleia todos os animais vendidos em leilão sejam pagos a pronto pagamento. O presidente da direção diz que esse é o procedimento habitual, “era assim e sempre foi assim, houve uma situação excecional, em que a pessoa em causa não cumpriu com o dever e não teve em causa os procedimentos normais.” Justificou Paulo Santos que considera a realização dos leilões de gado uma aposta ganha. Todos os meses ali são vendidos “sempre acima de 200 animais, tem sido uma boa aposta para todos os operadores da região.”
A assembleia geral aprovou também duas alterações aos estatutos da associação. Um procedimento estatutário “quer para facilitar a inscrição de novos sócios, quer para fazer a limpeza da lista de sócios que já não estão ativos.” Assim, a partir destas alterações o sócio da Sanicobe “ou está ativo e tem animais no saneamento ou não está ativo e paga 10 euros, ou nem uma coisa nem outra e, na assembleia seguinte, procedemos à limpeza desses sócios.”
A assembleia geral da Sanicobe aprovou também, por unanimidade, a inscrição da Sanicobe como sócia da Caixa de Crédito Agrícola Mútuo da Região de Fundão e Sabugal.