Em comunicado, Nuno Pinto, primeiro subscritor de um abaixo assinado que recolheu mais de uma centena de assinaturas refere que os motivos invocados são “a imoralidade do processo, com a convocação de uma Assembleia Geral no período entre o Natal e o Ano Novo, obrigando os sócios a tomar uma decisão estruturante em 15 dias, a ilegalidade na votação, com a convocação da Assembleia Geral e a incompatibilidade das decisões tomadas” bem como “a latente falta de aprofundamento da discussão interna dos sócios”. O porta voz do grupo de associados acrescenta que “um património estrutural do clube, tal como o é a sua equipa de futebol profissional, não pode ser assim vilipendiado”, deixando ainda críticas “á perversão da constituição e posterior venda de 80 por cento da SAD sem se saber a quem, por que valor e de que forma”, recordando que o governo está actualmente a promover uma discussão pública sobre o novo regime jurídico das sociedades desportivas, nomeadamente a sociedades por quotas com mais sócios”. Para além de solicitar a convocação da reunião magna extraordinária, foi também requerida “a votação secreta para o escrutínio em questão, ficando dessa forma salvaguardada a independência e democracia da tomada de decisão”.