O Sporting Clube da Covilhã entregou esta segunda-feira, 10 de julho, Tribunal Arbitral do Desporto (TAD) uma providência cautelar contra Leixões. Em causa está o processo de licenciamento da equipa de Matosinhos para disputar as competições nas ligas profissionais de futebol, como avança esta segunda-feira o jornal desportivo Record.
Recorde-se que o SCC já no final do mês passado o SCC tinha lamentado que a Liga Portuguesa de Futebol Profissional tenha impedido os seus representantes de consultar os processos de licenciamento e avançam agora com a providência cautelar à semelhança do Marítimo que utilizou o mesmo procedimento contra o Estrela da Amadora.
Já esta segunda-feira, o clube de Matosinhos reagiu à decisão do SCC.
Em comunicado nas redes sociais do clube, o Leixões recebeu “com enorme estupefação” a notícia divulgada pela comunicação e sustenta que à semelhança do que aconteceu na época transata, 2022/23, com outro clube despromovido dentro de campo, “estamos perante mais uma tentativa de assalto a um lugar que não lhes pertence. Não se pode, nem deve, de forma alguma, premiar a incompetência pelos maus resultados desportivos”, aponta.
Para o clube de Matosinhos, esta situação não é mais do que uma tentativa de conseguir algo que deveriam ter feito em campo.
“No desporto, como em qualquer outra atividade, deve imperar sempre a meritocracia. Por isso, vamos propor, em Assembleia Geral da Liga Portugal, que as descidas sejam automáticas. A haver um lugar por preencher, esse deve ser ocupado por um emblema do escalão inferior. Não repescar quem desceu”, defende.
Os responsáveis do Leixões dizem-se tranquilos e garantem que cumpriram todos os pressupostos para o licenciamento na Liga Portugal.
“Por isso, não aceitamos que, numa fase importante da época, criem instabilidade no Leixões SC e atentem ao bom nome de um clube com 115 anos de história. Assim, iremos avançar judicialmente contra o SC Covilhã e todos aqueles que coloquem em causa a honorabilidade do Leixões SC”, lê-se no documento.
c/ Miguel Malaca