A Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR), a Guarda Nacional Republicana (GNR) e a Polícia de Segurança Pública (PSP) lançam esta quarta-feira, dia 4 de junho de 2025, a campanha de segurança rodoviária Viajar Sem Pressa.
Inserida no Plano Nacional de Fiscalização (PNF) de 2025., a decorrer entre 4 e 11 de junho, a campanha visa alertar os condutores para os riscos da condução em excesso de velocidade, por ser uma das principais causas dos acidentes nas estradas, responsável por cerca de 60% das infrações registadas.
De acordo com as autoridades, a probabilidade de existirem vítimas mortais aumenta em função da velocidade a que circulam os veículos. Por exemplo, num atropelamento, se um veículo circular a 30 km/h, a probabilidade das consequências para o peão serem mortais é na ordem dos 10%. Aumentando a velocidade para 50 km/h, a probabilidade passa a ser de 90%.
A campanha integra ações de sensibilização da ANSR em território continental e dos serviços das administrações regionais dos Açores e da Madeira e operações de fiscalização pela GNR e pela PSP, com especial incidência em vias e acessos com elevado fluxo rodoviário, e de acordo com o PNF de 2025, de forma a contribuir para a diminuição do risco de ocorrência de acidentes e para a adoção de comportamentos mais seguros, por parte dos condutores, no que respeita à condução em excesso de velocidade.
A ANSR, a GNR e a PSP relembram que a condução em excesso de velocidade é um risco para a sua segurança e dos demais utentes da estrada:
· A velocidade é a principal causa de um terço de todos os acidentes mortais;
· Quanto mais rápido conduzimos, menos tempo dispomos para imobilizar o veículo, quando algo de inesperado acontece;
· Numa viagem de 20 km, aumentar a velocidade de 50 para 60 km/hora, permite ganhar apenas 4 minutos.
“Viaje sem pressa, chegue com vida ao destino”, afirmam a ANSR, PSP e GNR.
Esta é a sexta das 11 campanhas planeadas para este ano, no âmbito do PNF de 2025. Até ao final do ano, serão realizadas mais cinco campanhas, uma por mês, com ações de sensibilização e de fiscalização.
A sinistralidade rodoviária não configura uma fatalidade e as suas consequências mais graves podem ser evitadas, através da adoção de comportamentos seguros na estrada.