O instituto da segurança social notificou o consórcio entre a CTT e a “Reditus”, responsável pelo pagamento dos ordenados aos trabalhadores do centro de contacto da segurança social em Castelo Branco e exige a regularização dos salários em atraso no prazo de cinco dias “sob pena de denúncia às entidades competentes”.
De acordo com o “Jornal de Notícias” o gabinete da ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social notificou o consórcio, tendo o prazo de resposta terminado a 14 de Outubro. Nessa mesma data a autoridade para as condições de trabalho efectuou uma acção de inspecção, tendo sido informada de que “já foram pagos dois terços dos salários, nos dias 7 e 14 de Outubro, encontrando-se a empresa a envidar esforços no sentido de regularizar a situação com a maior celeridade possível”.
O ministério dá ainda nota de que o contrato com o consórcio CTT/Reditus para operação do centro de contacto da segurança social terminou no dia 30 de Setembro, “tendo-se iniciado no dia 1 de outubro colaboração com a empresa Synchro, na sequência de concurso público”.
“A passagem da gestão da operação entre as duas empresas foi assegurada sem qualquer interrupção dos serviços” e mantiveram-se os 150 trabalhadores que “exercem funções na primeira linha do centro de contacto, e que são da responsabilidade da entidade contratada para gerir a operação”.
Depois de uma denuncia feita pelo “Sindelteco”, o presidente da câmara municipal de Castelo Branco enviou uma carta ao primeiro ministro onde apela “à rápida resolução do pagamento dos salários em atraso”. Também o grupo parlamentar do PS questionou a tutela sobre este atraso e manifestou a sua preocupação com “uma grave violação dos direitos laborais”.














