m comunicado, a delegação distrital de Castelo Branco do SEP afirma que apesar de o primeiro ministro ter tomado a decisão política de “contabilizar o tempo de serviço aos enfermeiros” não são pagos valores retroactivos a 2018, acrescentando que “os enfermeiros já deveriam estar a ganhar o que lhes é devido, mas continuam a não ser justamente pagos e valorizados”.
A estrutura sindical acrescenta que as orientações do ministério da Saúde são “para contar o tempo de vínculo precário mas a administração do centro hospitalar tem dúvidas se os enfermeiros foram contratados para fazer face a necessidades próprias e permanentes ainda que se mantenham a trabalhar”, acrescentando que essa contagem do tempo de serviço deve abranger os profissionais “promovidos à categoria de enfermeiro graduado entre 2004 e 2010”. Um aspecto que também “é motivo de dúvidas” para o conselho de administração.
Para além da paralisação o sindicato convocou, também para a próxima sexta-feira uma conferência de imprensa que decorre a partir das 12:30 afirmando a direcção distrital que os enfermeiros estão “fartos de ser precisos, competentes, responsáveis e responsabilizados”, mas que seja mantida com os profissionais uma “discriminação intolerável”.