Na conferência de imprensa, onde voltou a tornar públicos problemas dos enfermeiros do distrito que se arrastam há anos, Conceição Rodrigues deixou o alerta, “as Unidades de Saúde Familiar (USF) estão a descapitalizar as outras unidades, até porque não se está a dar o incremento que o SEP sempre defendeu, e não vai de maneira nenhuma abdicar, relativamente às UCC´s”.
O SEP entende que as Unidades de Cuidados na Comunidade (UCC) “são determinantes para ganhos em saúde às populações” e não vai abdicar de uma reivindicação que está em cima da mesa, junto do Ministério da Saúde, defendendo que “as UCC não só devem continuar como devem ser incrementadas.”
Além do número de enfermeiros estar “muito aquém” das necessidades, Conceição Rodrigues diz que as instituições estão também a perder os enfermeiros contratados na altura da pandemia, “mas que não entraram naquele tempo em que os contratos se transformavam em contratos individuais de trabalho por tempo indeterminado, estão a despedi-los porque o Ministério das Finanças e, nomeadamente, a Direção Executiva não estão a permitir que esses enfermeiros continuem nas instituições.”
Uma conferência de imprensa onde o SEP voltou a tornar públicos os problemas de que padecem os enfermeiros do distrito, e que esperam por uma resposta há anos, nomeadamente, o não pagamento dos retroativos a 2018, a não contabilização da totalidade dos pontos devido ao escalão de formação, a não contagem do tempo aos enfermeiros do 2.º escalão ou o não pagamento do regime de prevenção como previsto na lei.