Vários grupos de cidadãos marcaram para domingo o “Protesto pela Floresta do Futuro”. A iniciativa decorre em sete localidades e, de acordo os organizadores, pretende erguer a voz contra os incêndios florestais e o papel da indústria da celulose na monocultura do eucalipto em Portugal.
Sertã (Castelo Branco), Vila Nova de Poiares, Odemira, Braga, Coimbra, Porto e Lisboa são as localidades onde no domingo, 3 de agosto, se ouvem protestos contra os incêndios e a defesa de que Portugal precisa de menos eucaliptos e de “construir bosques e áreas florestais resilientes às alterações climáticas, que não sirvam apenas os interesses das grandes empresas, mas que sejam conservadores de solos e água perante a ameaça da desertificação”.
Os promotores sustentam que Portugal precisa de uma floresta diversificada, habitada “tem estes meios de combate e vigilância o ano inteiro, guardas e vigilantes da natureza, sapadores florestais, noções de conservar água e solos para evitar a ameaça das alterações climáticas, com espécies adequadas a cada território e que também se relacionam com atividades económicas diversas que permitem às pessoas terem rendimento no meio rural”, refere a RR que cita as declarações à agência Lusa de Beatriz Xavier, da organização.
Na Sertã a iniciativa decorre às 17h00 na Alameda da Carvalha.