Foi no âmbito de uma ação de fiscalização a estabelecimentos comerciais, que os militares da GNR detetaram que num daqueles espaços estava exposto diverso material utilizado em jogos de fortuna ou azar, “que eram comercializados de forma ilegal, por não existir prévia autorização da Inspecção-Geral de Jogos”, refere aquela força de segurança.
No seguimento da ação foi detido e constituído arguido o suspeito por venda de jogos de fortuna ou azar e apreendido o material destinado ao jogo ilegal.
Os factos foram comunicados ao Tribunal Judicial da Sertã.
A GNR relembra que a dependência no jogo é reconhecida como uma patologia, sendo necessário estar alerta aos sinais que revelem a adição do jogador, pois é comum que aqueles que sofrem desta perturbação ponham em risco o seu trabalho e contraiam dívidas, acabando por inviabilizar a sua interação com a sociedade e adotem um comportamento autodestrutivo.
“É por este motivo, fundamental, uma fiscalização contínua e presente neste âmbito, de forma a sinalizar as pessoas com esta dependência, e reprimir quem utiliza e explora, de forma descontrolada e dissimulada, este tipo de equipamentos ou promove jogos de fortuna ou azar”, sublinha aquela força de segurança.
A Guarda alerta ainda que, o fabrico, exportação, importação, venda e o transporte de material e utensílios caracterizadamente destinados à exploração de jogos de fortuna ou azar, carecem de autorização da Inspecção-Geral de Jogos.