“Um projeto que vai decorrer até 2024 e que tem de envolver obrigatoriamente jovens, porque se trata de transmissão de conhecimentos e de saber e nós, queremos mostrar aos jovens que vale a pena viver em comunidade e nas nossas aldeias.”
Sandra Ferreira, presidente da junta de freguesia de Sobral de S. Miguel, foi a anfitriã do encontro que marcou o arranque do projeto que tem como objetivo último produzir uma publicação que registe as boas praticas de cada aldeia, “seja a nível arquitetónico, seja a nível tradicional, seja a nível gastronómico” e o que cada um pode fazer “para que as pessoas nos procurem, para que aqui queiram viver e permanecer.”
No caso de Sobral de S. Miguel, há dois pontos que farão parte dessas boas práticas: a tradição e a arquitetura.
“Vamos aqui marcar bem a construção de xisto, o tipo de construção que nos identifica, e as nossas tradições, sempre associadas ao saber fazer”.
No caso de Lavacolhos, o presidente da junta, Paulo Barbosa, destaca a vertente identitária da freguesia.
“Vai ser mais a parte identitária, que é mais forte, os seus bombos, a Procissão dos Penitentes, e essa parte identitária tem conseguido uma grande coesão na sua população. Eu acho que é uma mais valia que pode ser um testemunho para as outras aldeias, a forma como podemos usar a nossa população para o desenvolvimento das nossas terras.”
O grupo de trabalho reuniu, pela primeira vez, em Sobral de S, Miguel, visitou a aldeia de xisto, os seus moinhos e fornos comunitários, onde esta quarta-feira se cozeu o pão, a broa e as picas de chouriço, bacalhau e cebola.