“Peças que, algumas já faziam parte do espólio da junta há 10 anos, e outras foram doadas à freguesia, entretanto.”
Segundo a autarca tratam-se de peças associadas ao linho, como “argadilhos, açafates, máquinas de costura”, mas também peças do quotidiano diário “uma cantareira, loiça”, ou à confeção do pão, “a masseira, a peneira, a rapadora”.
Do espólio fazem ainda parte peças ligadas à agricultura, de que é exemplo uma máquina manual de malhar milho, às profissões, algumas delas que já não existem na aldeia, como o ferreiro, o alfaiate, o resineiro ou o apicultor.
Segundo Sandra Ferreira, não se trata de mostrar as peças em prateleiras, mas criar uma exposição que mostre, através do espólio selecionado, a história e a etnografia do Sobral.
“Queremos fazer uma coleção visitável, isto é, um espaço mais pequeno que privilegia uma determinada coleção, nós vamos fazer uma seleção, estamos neste momento a trabalhar nisso, e vai ficar numa sala da Casa Museu João dos Santos que toda ela é a representação da casa típica sobralense.”
Um trabalho que a atual junta de freguesia, liderada por Sandra Ferreira, quer deixar como legado, ao executivo que sair das próximas eleições autárquicas, e um novo atrativo para os turistas que visitam a única aldeia de xisto do concelho da Covilhã.