O tema não é novo, mas voltou à última reunião pública do executivo, pela voz de Carlos Afonso, a propósito do conjunto de eventos que se realizaram no último fim de semana no concelho, “tivemos um fim de semana cheio de festas em todo o lado, atividades em todo o lado, num concelho com 6.200 habitantes. Eu pergunto para que é que serve a reunião com as coletividades? Não pode ser!” O eleito da CDU pediu a intervenção do vice-presidente da autarquia “para ver se, de uma vez por todas, não acontece o que está a acontecer”.
Na resposta, Paulo Borralhinho diz que o assunto já foi abordado com as coletividades, mas até ao momento sem sucesso. Por isso a autarquia vai tomar uma posição sobre esta matéria “vamos ter isso em atenção na atribuição dos subsídios, sempre que façam algo que não esteja no plano de atividades ou que não seja bem justificada a sua alteração, não terão qualquer apoio por parte do município, nem em termos técnicos, nem financeiros.”
O autarca admite que o que aconteceu no último fim de semana “não foi benéfico para ninguém, e no que se aproxima também.”
José Mariano, eleito do PSD, propôs ao executivo que se fizesse uma consulta à Comissão de Coordenação de Desenvolvimento da Região Centro, para apurar da legalidade das ausências das reuniões do executivo, há cerca de meio ano, do vereador independente, André Reis.
Carlos Afonso propôs ainda um voto de pesar pela morte do Professor Mário Inácio Dias Duarte, que partiu com 97 anos, homenageado, ainda em vida, pelo Município de Belmonte.
Uma reunião onde foi atribuído um subsídio de 19 mil euros à Santa Casa da Misericórdia de Belmonte para apoiar a instituição na aquisição de uma viatura.