Enquanto Sofia Arez se desloca a caminho do trabalho ou se exercita perto de casa, há florestas escondidas de fungos e líquenes que estão à espera de serem descobertas.
São esses fungos que vão estar em destaque nas obras da artista, como metáforas e modelos para os meandros das relações entre as entidades vivas na Terra. Sofia Arez propõe-se a mostrar que “a criatividade colaborativa de cogumelos e líquenes pode ser a chave para vivermos as possibilidades regenerativas deste momento de conflitos intensificados”.
Sofia Arez é uma artista, investigadora e educadora portuguesa, motivada por um profundo interesse pela natureza e pela perceção. O fascínio de Sofia Arez por cogumelos e líquenes vem daí. À primeira vista, parecem objetos disformes e sem vida. É preciso reaprender a olhar para ver a riqueza das suas formas e cores e perceber a beleza da vida que contêm. Particularidades que só se descobrem quando os tentamos reproduzir.
As suas diversas obras de escultura, desenho, pintura, fotografia, vídeo e instalação, foram expostas na Europa e na Ásia. Não se limitando às paredes do museu e da galeria, a sua prática envolve a sociedade através de atividades colaborativas e intervenções no espaço público.
Sofia Arez vive e trabalha em Lisboa, mas leva à cidade de Castelo Branco a sua arte. A partir do próximo sábado, 18 de fevereiro, “Symbiosis” vai estar no Museu Francisco Tavares Proença Júnior e pode ser visitada até dia 30 de abril, de terça a domingo das 10h às 18h.