Francisco Moreira, presidente da MAG, mesmo contra a sua vontade, viu-se “obrigado”, ontem à noite, adiar a reunião magna extraordinária. Compareceram apenas 13 sócios no Auditório Municipal.
O dirigente máximo do clube, independentemente do número de sócios presentes, gostaria que a assembleia geral tivesse acontecido, até porque, evocou o artigo 62 dos estatutos actuais do clube serrano, que dá “luz verde”, para que se pudesse realizar. No entanto, encontrou pela frente vários associados, que foram de opinião contrária, uma vez que, disseram ” que esta assembleia geral merecia mais sócios presentes. É um tema importante para a vida do clube. É a nossa Constituição, e é de facto, triste, haver tão pouca gente nesta assembleia e isso, não é representativo do SCC. Trata-se de um documento que tem de ser bem analisado e reflectido por todos os sócios e órgãos sociais, com destaque, por exemplo, para o conselho fiscal. Termos tomado uma posição destas, não envergonha o clube, pelo contrário, independentemente dos sócios não terem demonstrado muito interesse em vir cá. Estamos num período de férias para muitos, estamos em meses de pré e campanha eleitoral para as autárquicas, daí que, agosto e setembro, não, mas sim, em finais de outubro, após as eleições e o feriado municipal e até mesmo, aproveitar para juntar à assembleia geral de apresentação de contas do clube. Esta decisão vai ter impacto grande na vida deste centenário clube e daí que, é melhor adiar esta assembleia geral para mais tarde. Outubro é um bom mês para que isso aconteça”. Disseram, os sócios, Rafael Mineiro, Vitor Oliveira, António Vicente, Paulo Farias e Carlos Cunha.
Proposta apresentada, proposta aprovada por maioria com uma abstenção.
Esta votação levou Francisco Moreira afirmar no final que ” após termos escutado as vossas opiniões, a mesa decidiu, não haver condições para continuar os nosso trabalhos. Neste sentido, vamos promover o adiamento desta nossa sessão, para outubro, o mais tardar, e por isso, iremos ficar com este assunto em stand-bye. contudo deixar claro o seguinte: a convocação desta assembleia extraordinária do dia 18 de junho e esta segunda sessão, fixou regras temporais e que foram cumpridas, nomeadamente, a participação dos associados na apresentação de propostas, e que foram aceites pela mesa e portanto irão ser sujeitas a análise, numa próxima sessão, mas são propostas válidas. Já agora avanço que 95% dos novos estatutos (revisão feita pela comissão constituída para o efeito) são consensuais. Portanto, isto prossupõe, que à partida, a discussão e votação está muito simplificada, porque o trabalho que vamos fazer vai ser baseado apenas em cinco artigos dos estatutos, onde não houve consenso”. Disse o presidente da mesa da assembleia geral do Sp. Covilhã.
Dos três órgãos sociais do clube, estiveram presentes, apenas, oito dirigentes.
Por último referir que também marcou presença na reunião magna de sócios, o advogado covilhanense Luís Fiadeiro (foi ele que elaborou o parecer jurídico dos novos estatutos do clube), mas que, naturalmente, não teve tempo para usar da palavra, uma vez que, recorde-se, a assembleia geral extraordinária desta quarta-feira, 08 de julho de 2025, foi adiada.
Ficará para outubro próximo.