A dois meses do final da primeira fase da Liga 3, o Sporting da Covilhã não tem “vida fácil”, para chegar, pelo menos, ao 4º lugar, posição, que dá acesso à subida de divisão.
Após a eliminação da Taça de Portugal frente ao Rebordosa (CdP), o técnico serrano foi perentório.
” Acho que a responsabilidade daquilo que é o crescimento da responsabilidade colectiva, não pode estar abaixo da responsabilidade individual. Neste capítulo nós falhamos em algumas coisas. É verdade que os outros também falham, mas também é verdade que depois entramos entramos sempre em busca do prejuízo e em desespero. Nesta altura, temos é que perceber, quem é que tem espírito de covilhanense, de sentir o clube, de agradecer ao clube as oportunidades que tem e independentemente de termos uma equipa jovem, que temos, está em crescimento, mas, não podemos cometer tantos erros. Já dissemos aos jogadores: Tolerância Zero. Não podemos ser anjinhos, nem líricos. Por amor da Santa. Não podemos andar a falar sempre no mesmo, mas tem sido muito complicado”. Disse à RCB, em conferência de imprensa, no Santos Pinto.
Francisco Chaló acrescenta. “Eu tinha dito aos jogadores que até agora, errámos muito, eu, os jogadores, todos, mas não tínhamos falhado nada e explico porquê. Até agora o campeonato ainda está em aberto, a Taça ainda estava em aberto, mas este domingo falhámos. Neste jogo, foi o primeiro grande falhanço da equipa do Covilhã. Hoje (passado domingo) perdemos um objectivo. Não perdemos um objectivo no campeonato. Difícil, sim, está difícil, mas está em aberto. Ao contrário daquilo que as pessoas possam pensar, ainda não está nada escrito, que diga o contrário, definitivamente”.
Para os adeptos e sócios, ” a culpa nunca pode morrer solteira. Eu sou o principal culpado, mas também já disse aos jogadores, que é fundamental é que eles não pensem, que aqui no Covilhã, só há 11 jogadores também. Ainda estamos em novembro, não em janeiro. O clube precisa de todos a rumar para o mesmo lado e o foco é o colectivo, jogar para o colectivo. O grupo é limitado, mas eles não podem pensar em fazer mais uma finta, mais um passe curto, em vez de dar um chutão para a frente, fica mais bonito, mas não é assim. Quanto ao apoio, as pessoas têm sido extraordinárias para connosco, muitas ou poucas, têm sido magnificas. Tenho uma palavra para eles. Acreditem, porque, e não falo de milagres, porque não acredito em milagres, mas acreditem, porque a espiral muda de um momento para o outro. Agora não podemos é facilitar, nem errar. Não tenho medo nenhum de fazer o jogo pelo jogo com qualquer equipas, agora, tenho é medo que, qualquer erro nosso, seja logo fatal e tenho medo do tipo de erros que nós cometemos. É preciso tocar tambor, é preciso ser muito pragmático, é preciso acreditar e principalmente, ser determinados e mais humildes e pensarmos mesmo que o Covilhã é um clube muito grande e com um emblema muito respeitado e que nós precisamos de ajudar o Covilhã, como o clube nos está a ajudar a nós”. Conclui Francisco Chaló.
Este fim de semana, regressa o Campeonato da Liga 3 com a realização da jornada 12 (Série B).
O Sporting da Covilhã desloca-se este sábado, 30 de novembro, às 16h, às Caldas da Rainha, para defrontar o Caldas Sport Clube.
Na primeira volta, os leões da serra venceram em casa, por 1-0.
Relato na RCB.