Este é o objectivo do actual coordenador do futebol de formação dos Leões da Serra, António Vicente. Aquele responsável e dirigente do clube, deu uma entrevista à RCB, onde abordou a época 2024-25, e não só.
Começando pelos Juniores “A”, cujo campeonato arranca este sábado, 31 de agosto com uma deslocação a Aveiro para defrontar o Beira-Mar, às 17h, António Vicente afirma que ” as expectativas são positivas. Julgo que temos uma boa equipa técnica liderada por Leandro Grimi, que nos dá muita confiança, pela qualidade do trabalho que faz e pelo conhecimento que tem, acompanhado por adjuntos jovens, vencedores, trabalhadores, organizados e temos um grupo de jogadores que julgo que nos faz acreditar que é possível a manutenção, apesar das dificuldades que vamos encontrar pela frente, num campeonato muito difícil e competitivo, mas estamos confiantes que vamos conseguir esse objectivo, para além de querer continuar a trabalhar e a ajudar no desenvolvimento e a preparar os nossos jogadores, fazendo com que, antes quanto possível, possam estar preparados para a equipa principal, para chegar mais longe na próxima época e épocas seguintes e isso, também, nos interessa muito, na formação dos nossos atletas”. Disse o coordenador.
A equipa vai continuar a jogar no campo nº 1 do complexo desportivo municipal.
“Os Juniores vão continuar a jogar no campo nº 1 do complexo desportivo. É aí que será o nosso campo de jogos, Eventualmente, caso seja necessário e estando também licenciado o estádio Santos Pinto, poderá ser aí realizado algum jogo, mas, à partida os jogos serão todos no complexo desportivo municipal da Covilhã – campo nº 1. Ter mantido Leandro Grimi como técnico desta equipa, é muito bom, não só pelo excelente que ele tem vindo a fazer desde da época passada, com muita competência e ser um dos adjuntos de Francisco Chaló, na equipa principal, é uma mais valia enorme, para ajudar a promover o potencial de cada jogador, para que eles possam chegar à equipa principal. Por tudo isto, é importante termos aqui esta relação mais próxima, mais estreita, entre o escalão de Juniores e aquilo que é a equipa principal. Esta ligação é muito importante que aconteça e se aprofunde ainda mais, tendo em vista a transição do futebol de formação para o futebol sénior, seja mais profícua e proveitosa quanto possível.”. Afirmou à RCB.
No que diz respeito aos restantes escalões, “as diferentes equipas vão iniciar os seus trabalhos dia 02 de setembro, na próxima segunda-feira. Aqui procurámos manter alguma estabilidade, nomeadamente nos treinadores, que se mantêm para a próxima época, com algumas, poucas, excepções, com a entrada de pessoas novas, e aqui, o nosso trabalho, passa fundamentalmente, nos escalões de futebol de 11 (Iniciados e Juvenis), lutar pelos primeiros lugares nos respectivos campeonatos e se possível, ser campeão em alguns deles ou nos dois, enquanto que, nos restantes escalões mais baixos, o importante passa pelo desenvolvimento dos jogadores e ajudar a que eles possam aprender ainda mais sobre o futebol, desenvolver as suas capacidades, o seu potencial. Falo, naturalmente, dos escalões de Petizes, Traquinas, Benjamins e Infantis de Futebol de 9 e caso surjam muitos miúdos, neste escalão, pode aparecer também uma equipa de Futebol de 7”. Acrescentou o dirigente serrano.
Quanto aos treinadores, a RCB, em seu devido tempo já divulgou os seus nomes, mas vamos recuperar essa informação:
Juniores “A” – Leandro Grimi.
Juvenis – Ricardo Isento (novidade).
Iniciados – José Miguel Rosa.
Infantis – Alexandre Barata.
Benjamins – João Santos / Patrícia Matias.
Traquinas – Marco Gomes / Edgar Fernandes.
Petizes – Simão Bárbora / Pedro Soares.
A coordenação até ao futebol de 11 será feita pelo João Santos.
Relativamente às infraestruturas do clube e cidade, António Vicente confirma que “vamos continuar a treinar no complexo desportivo municipal da Covilhã. São as condições que todos conhecem. Efectivamente gostaríamos de ter um espaço melhor para poder treinar e para que as equipas pudessem, não só treinar, mas também competir. Percebemos que, não é possível, no imediato ter melhores alternativas para desenvolver o nosso trabalho e por isso, iremos ter de continuar a trabalhar, principalmente com as equipas até aos Benjamins, no campo principal, depois, as demais equipas, vão trabalhar entre o campo nº 2 e o campo pelado. Naturalmente, o campo pelado, é sempre aqui, vamos chamar-lhe uma pedra no sapato, é sempre alvo de algumas criticas, de alguns reparos, mas aquilo que é a nossa opção é, entre treinar num campo pelado ou não treinar, achamos que é preferível treinar nestas condições, num campo pelado, naquilo que, pelo menos dá-nos algumas garantias de podermos ter mais tempo de prática de podermos ter mais tempo de treino e de desenvolvimento dos nossos jogadores. Sabemos que não são as condições ideais, principalmente quando chegar o Inverno, mas, de facto, neste momento, no imediato, não temos alternativas (a Academia do clube situada na Boidobra, não está ainda pronta – NR), mas também não vale a pena ficarmos angustiados com aquilo que não conseguimos controlar, apenas vamos continuar a fazer o nosso melhor e aproveitar as condições que estão ao nosso dispor e tentar manter sempre uma relação estreita com a Câmara Municipal da Covilhã, no sentido de procurar, que as condições destes campos, estejam tão boas, quanto possível, para que, o trabalho também seja, o melhor possível”. Adiantou o responsável serrano.
O coordenador do futebol de formação do Sp. Covilhã, termina, referindo que o futuro relvado sintético do GD Teixosense pode ajudar, mas, era importante que o complexo desportivo municipal da cidade tivesse já um campo sintético.
“Sim, sem dúvida, que poderia ajudar as condições infraestruturais para o desenvolvimento da prática, são essenciais. Não vale a pena termos ilusões e acreditarmos que podemos fazer um trabalho melhor, se não tivermos melhores condições para que esse trabalho aconteça. Por isso, um campo sintético é essencial para se poder trabalhar mais e trabalhar melhor, poder proporcionar melhores condições confortáveis a todos também, quer aos próprios jogadores que treinam diariamente, quer às equipas visitantes, que vêm jogar connosco, por isso, um campo sintético, com uns balneários bons, boas condições, para que os treinadores e respectivas equipas técnicas possam trabalhar melhor, é essencial para o desenvolvimento dos jogadores e formar mais e melhor. Tudo isto, serve para o futebol ou para outra qualquer actividade profissional, para elevarmos a competência e qualidade, do nosso trabalho. sem condições de trabalho, é mais difícil e o trabalho não resulta bem. Se for no Teixoso, é uma alternativa interessante, é uma localidade relativamente próxima, agora, continuo a acreditar que, o complexo desportivo municipal da Covilhã, deveria ter, pelo menos, um campo sintético, pois acredito que, se ele existir rapidamente, vem resolver muitos dos problemas e dar um contributo muito significativo para a melhoria do trabalho que tem vindo a ser realizado, que a pesar de tudo, apesar destas dificuldades, eu julgo que, não nos deve envergonhar, dentro daquilo que nós conseguimos fazer e controlar, pois julgo que fazemos o nosso melhor”. Conclui António Vicente à Rádio Cova da Beira.
Igor Araújo, actual guarda-redes da equipa sénior dos leões da serra, também colabora na coordenação do futebol de formação do Sp. Covilhã.
O Sporting da Covilhã procura, esta temporada, voltar a ter a categoria de 4 estrelas (Entidade Formadora da FPF), algo que perdeu na época passada.
O clube tem agora 3 Estrelas.