No final do jogo realizado hoje no Santos Pinto, a direção liderada por Marco Pêba, na pessoa do director Fausto Batista, chamou os jornalistas, para apresentar um direito de resposta, às declarações afirmadas, em campanha, pelo candidato Paulo Rosa em entrevista à RCB.
Transcrevemos na íntegra, o comunicado lido em plena sala de imprensa do estádio do Sp. Covilhã, sem direito a perguntas da comunicação social:
DIREITO DE RESPOSTA
“Nos termos da Lei (Lei nº 2/99, de 13 de Janeiro, na sua redação atual concretizada pela Lei nº 78/2015, de 29/07), em defesa da honra, reputação, bom nome e reposição da verdade, pela Direção em exercício do Sporting Clube da Covilhã, e sobre as declarações do Sr. Paulo Rosa, candidato à Direção do Sporting Clube da Covilhã, em entrevista à Rádio Cova da Beira, no programa “Flagrante Direto” publicada no dia 18 de Maio de 2024.
Tendo sido tornadas públicas no dia de ontem (sábado 18 de maio), numa Rádio local, a entrevista
ao candidato à presidência da Direção do Sporting Clube da Covilhã, e tendo o senhor Paulo Rosa
proferido diversas afirmações apelidando-as de “verdadeiras” mas que na realidade falseiam o
sucedido e colocam em causa a honra, o bom nome e a reputação dos membro da Direção ainda
em funções, vem estes por este meio prestar os seguintes esclarecimentos e repor a verdade.
O senhor Paulo Rosa foi Vice-Presidente da atual Direção do Sporting Clube da Covilhã tendo pedido
a sua demissão por cartas registadas enviadas ao Presidente da Mesa da Assembleia Geral, à Direção
e ao Conselho Fiscal e Disciplinar, como refere. Afirmou que até ao momento nunca foi chamado
por ninguém para falar, esclarecer o assunto. É falso. Esqueceu-se Paulo Rosa de referir que no dia
3 de janeiro de 2024, tendo um membro da Direção verificado a notícia, num órgão de comunicação
social, sobre o pedido de demissão por si apresentado, foi questionado no grupo no whatsapp da
Direção, e onde ainda estava Paulo Rosa, sobre a veracidade da notícia, as razões da decisão. E fez
silêncio até ao final do dia tendo depois decidido abandonar também o referido grupo no whatsapp
sem responder às questões. Refira-se ainda que nesse mesmo dia vários dos membros da atual
Direção contactaram telefonicamente Paulo Rosa sobre o assunto tendo alguns obtido explicações
do mesmo. A verdade dos factos é assim apenas uma: Paulo Rosa abandonou o Clube e nem teve a
hombridade de informar antecipadamente da sua decisão os colegas de Direção que souberam da
notícia pela comunicação social. Mas “os atos ficam para quem os pratica”, como bem refere.
Refere Paulo Rosa que o Clube estava a ser “governado por fora”, que “as decisões não eram as
melhores”, que “o Clube era gerido por funcionários”. Após conhecimento e consciência de que o
nosso Presidente José de Oliveira Mendes iria ter um internamento prolongado entenderam os
membros da Direção, por unanimidade, continuar a gerir o Clube distribuindo responsabilidades
pelos seus membros. Facilmente se encontrou solução, por consentimento e concordância de todos
os membros da Direção: Paulo Rosa e Victor Caetano assumiram a gestão e administração do Clube,
Marco Pêba e Victor Caetano assumiram a gestão da SDUQ, António Vicente continuou responsável.
2
pela Formação e Fausto Batista assumiu o Futebol Profissional. Ora se o Clube nas palavras de Paulo
Rosa esta a ser “governado por fora” a responsabilidade só pode ser sua por ter sido incumbido da
gestão do Clube, se entende Paulo Rosa que “o Clube era gerido por funcionários” só a si lhe caberia
o reconhecimento da sua incapacidade ou impreparação. A verdade é que apesar de todas as
contrariedades, dificuldades e tormentas, o Clube manteve todas as suas atividades e
responsabilidades até ao final da presente época, cumprindo os seus compromissos e honrando o
seu mandato. É assim falsa e caluniosa a afirmação de que o Clube era governado por fora ou gerido
por funcionários.
Afirma Paulo Rosa que foi “confrontado com uma carta fechada” na reunião de Direção do dia 21
de dezembro de 2023. Efetivamente foi recebida uma carta dirigida à Direção remetida por um sócio
devidamente identificado com a indicação “abrir em reunião de Direção”. Colocada esta questão no
início da reunião decidiram os presentes então tratar primeiro os assuntos agendados. No final da
reunião foi aberta e lida a carta. Foram feitos comentários, houve troca de opiniões e conversa sobre
o conteúdo da mesma num tom cordial. Paulo Rosa na ocasião chegou mesmo a pedir desculpa aos
presentes se estes sentissem que não tinha estado bem. Seguiu-se um pequeno beberete por
ocasião do aniversário de um dos membros da Direção tendo Paulo Rosa participado no mesmo. O
assunto ficou ali encerrado. Julgávamos nós. Relembremos que Paulo Rosa tinha a responsabilidade
pela gestão do Clube e se numa reunião por si convocada um assunto foi tratado sem seu
conhecimento prévio só a si o deve. Mas a verdade é que, contrariamente ao que afirma, nenhum
membro da Direção teve conhecimento prévio do conteúdo da carta. A carta não era do
conhecimento de todos menos dele. É falsa e caluniosa esta afirmação.
Paulo Rosa diz que “nem tudo pode ser aceite”. Tem razão. Não podemos aceitar que deturpe a
verdade, que profira insinuações caluniosas ou que tente convencer os sócios de que é quem na
verdade não conseguiu ser ao longo dos meses que teve também a responsabilidade de gerir e
administrar o Clube e o abandonou e aos seus colegas de Direção sem sequer uma palavra.
Mais havia a rebater ou desmentir, mas por agora esclarecemos apenas alguns detalhes que Paulo
Rosa se terá esquecido de mencionar.
Em 15 de Novembro de 2023 Paulo Rosa afirmou em reunião de Direção que não tinha intenções
de ser Presidente da Direção do Sporting Clube da Covilhã, e que nunca o seria, repetimos: que
nunca o seria, propondo que se pedisse a demissão em bloco e provocasse eleições antecipadas.
Tal proposta não obteve aprovação dos demais membros da Direção.
3
Na reunião de 21 de dezembro de 2023 Paulo Rosa referiu novamente que José Mendes tinha dito
ainda na plenitude das suas forças e em funções que só estaria à frente do Clube até ao final de
2023 e por isso deveríamos pedir a demissão em bloco e provocar eleições antecipadas. Mais uma
vez entendemos que deveríamos fazer tudo para dignificar o nosso Presidente José de Oliveira
Mendes e dignificar o seu trabalho para que quando este recuperasse sentisse que tudo tinha sido
feito para manter o rumo do Clube tal como se o mesmo se tivesse mantido ao leme.
Como consta em diversas atas de reuniões de Direção ao longo deste período em que não esteve
presente o Presidente José de Oliveira Mendes, sempre foram trocadas ideias, opiniões, tomadas
decisões, mas nunca foi feita ou insinuada qualquer suspeita sobre má gestão tanto do Clube como
da SDUQ. O próprio Paulo Rosa nunca fez qualquer observação.
Paulo Rosa deveria ter dito que os então colegas de Direção em boa verdade sempre tiveram
interesse em saber e ter conhecimento do que ele, Paulo Rosa, fazia, tratava e negociava
frequentemente sem dar conhecimento à Direção. Que se não estivéssemos atentos, ele Paulo
Rosa, fazia a gestão do Clube, da SDUQ, do Futebol Profissional, do Futebol de Formação, dos
funcionários, de tudo sem sequer informar previamente os colegas de Direção ou lhes dar conta das
diligências que fazia.
Ora quando Paulo Rosa percebeu que tal não lhe era concedido nem permitido, mesmo depois de
vários amuos em reuniões de Direção, e como afirma ao chamar “a gota que fez transbordar o
copo”, aproveitou a aludida carta da reunião de 21 de dezembro, como justificação para pedir a
demissão. Estava no seu direito. Mas a forma como o fez revela quem é e ao que vem.
Mas que nenhum sócio se esqueça que desde o dia 17 de outubro até ao momento só o “elo mais
fraco” partiu. Os restantes membros da Direção cumpriram e assumiram tudo o que tinha sido
assumido por esta Direção liderada por José de Oliveira Mendes tal como vontade expressa pelos
associados nas últimas eleições para órgão sociais do Sporting Clube da Covilhã. Não abandonamos
nem desistimos perante as dificuldades e tormentas. Não fugimos e estivemos sempre cá a dar a
cara. O mesmo não poderá Paulo Rosa afirmar. Talvez por isso não tenha tido sequer a vergonha de
dizer, como “ponto de honra” como frisou, que se soubesse que o Presidente José Mendes iria
falecer não se tinha demitido. Ora os verdadeiros Homens vêm-se nos tempos difíceis. E os próximos
tempos temos pela frente são muitíssimo difíceis. Não esquecemos o passado. Nós acreditamos! E
quem nos conhece sabe quem somos e que não os abandonamos nem ao Sporting Clube da Covilhã!”
Pode ler-se.
Marco Pêba e Paulo Rosa, são candidatos às eleições no Sporting da Covilhã.
O acto eleitoral realiza-se dia 24 de maio, das 10h às 21h, na sede social.
A tomada de posse realiza-se a 02 de junho (dia de aniversário do clube – 101).
Num universo de 3.200 sócios, podem votar cerca de 1.500 (maiores de 18 anos, quotas em dia – mês de maio e com seis meses de filiação, no mínimo).
Recorde-se que, 14 anos depois, o clube serrano volta a ter duas listas concorrentes às eleições, triénio 2024-27.
Lista A – Marco Pêba (Francisco Moreira e Carlos Mineiro da Costa, são candidatos à MAG e CF).
Lista B – Paulo Rosa (Paulo Ribeiro e Marco Gabriel, são candidatos à MAG e CF).