Realizou-se este sábado, no Estádio Santos Pinto, uma assembleia geral extraordinária, para os sócios darem “luz verde” a uma alteração na comissão de alteração dos estatutos. Estiveram presentes 20 sócios.
Uma vez que, por motivos de ordem profissional, o actual vice-presidente da mesa da assembleia geral do SCC, João Carlos Campos, tem a necessidade de sair da comissão, o presidente da MAG, Francisco Moreira apresentou uma proposta no sentido da associada e funcionária do clube, Catarina Morais ocupar o seu lugar.
Antes de colocar à votação a proposta, alguns sócios, nomeadamente, Paulo Ribeiro, Hugo Duarte e Luís Nina, mostraram-se contra a entrada do elemento proposto “nada contra a Catarina, pelo contrário”, afirmaram, “mas, seria de bom tom, entrar alguém externo aos actuais orgãos sociais e/ou funcionários do clube”, acrescentaram.
O sócio Luís Nina apresentou uma contra proposta, de, “em vez da Catarina Morais, convidar o associado Rafael Mineiro, elemento externo aos orgãos sociais, ou então, os dois. Porque não?”, disse.
Após o uso da palavra do associado, o vice-presidente da direção, António Vicente, propôs que houvesse uma pausa nos trabalhos durante dez minutos, para que todos pudessem reunir em conformidade.
Foi então decidido apresentar uma proposta a votação, que colocasse o nomes das duas pessoas candidatas.
Os sócios do clube serrano foram unânimes: Entram os dois elementos, num total de oito (3 dos quais, foram dos corpos gerentes – Catarina Morais (funcionária do clube), Hugo Duarte e Rafael Mineiro).
Os restantes são: Francisco Moreira, Jorge Fonseca, António Vicente, Carlos Mineiro da Costa e Daniela Fernandes.
No que diz respeito, ao período antes da ordem do dia, os silos auto vieram de novo à baila, pelo associado Paulo Ribeiro: “Ponto da situação dos silos auto, após a última assembleia do clube e se haverá alterações ao projecto das obras a fazer”. Perguntou.
Aqui, quer o presidente Marco Pêba, quer o vice-presidente das infraestruturas, Diogo Gil, informaram os sócios que ” em breve, as obras de requalificação daquele espaço, podem começar. Assim esperamos, para que possamos, com ou sem alterações nas tubagens, por onde os carros passam por lá e as pessoas também, onde se alargou a sua passagem, não será por aí, que o acordo não será feito com a Câmara”, afirmaram os dirigentes.
Marco Pêba, acrescentou ainda que “em relação às declarações do edil covilhanense Vitor Pereira, após a realização da última assembleia geral, que as obras não estavam adjudicadas e que não poderiam estar, enquanto não resolvesse falar com o Sp. Covilhã, para fazer um prolongamento, não deste actual contrato, mas sim, anular este contrato e fazer um novo, no mínimo a 25/30 anos, renovado de 10 em 10 anos. É o que está, mais ou menos, em cima da mesa. Os juristas estão agora a conversar e negociar, e as pessoas da Câmara estão agora a preparar o contrato, para ser redigido, para ser apresentado ao SCC e o clube aceitar, porque vai aceitar, dependendo dos números. Eles vão ter um gasto de 300 mil euros, num imóvel que não é deles, como as rendas vão aumentar todos os anos, entre muitos outros índices, e é isto que está a ser feito, e foi esta a conversa que a Câmara Municipal já teve com o Sporting Clube da Covilhã. Agora vamos esperar, as obras vão ser feitas e os silos vão ser alugados à CMC, porque é a única entidade a quem nós podemos alugar e esperamos que aquilo seja aberto o mais rápido possível. Vamos ver.” disse o presidente da direção, no decorrer da assembleia geral.
A reunião magna de sócios do Sp. Covilhã, finalizou, por volta das 16 horas.