Desde a mudança de empresa, há cerca de um ano, que os trabalhadores exigem a manutenção dos direitos, mas até à data sem sucesso, conforme explica o Coordenador Nacional do STAD Sindicato dos Trabalhadores de Serviços de Portaria, Vigilância, Limpeza, Domésticas e Atividades Diversas.
“Desde então temos tentando que a empresa assumisse todos os trabalhadores, mantendo todos os seus direitos, nomeadamente a antiguidade e a efetividade”, mas há outro conjunto de problemas que os trabalhadores exigem ser resolvido, “o pagamento do trabalho suplementar, do vencimento no último dia útil de cada mês, o subsídio de alimentação, trabalho extraordinário, há aqui um conjunto de incumprimentos”.
Compromissos que, segundo Rui Tomé, foram assumidos pela empresa na última reunião entre a Ovisegur, o STAD e o Ministério do Trabalho. A verdade, assegura o Coordenador Nacional do Sindicato, é que “nenhum dos compromissos assumidos pela empresa estava a ser cumprido”.
Para demonstrarem o seu descontentamento face ao incumprimento de empresa que “deu o dito pelo não dito”, o STAD convocou a greve e deixa o aviso.
“Se daqui para a frente a empresa mantiver a mesma posição nós vamos endurecer a nossa posição. Vamos tentar, mais tarde, junto da empresa, fazer uma nova tentativa para que sejam resolvidos os problemas senão vamos repetir o protesto, com mais dias de greve.”
Contactada pela RCB, a empresa Ovisegur diz que não tem nada a dizer sobre o mesmo.