Chamam-se Quadros Vivos do Teixoso e são “uma das mais singulares representações da dramaturgia popular do nosso país”. Para ver no dia 20 de outubro, às 21h 45m, na zona envolvente ao Museu de Arte Sacra da Covilhã.
São conhecidos apenas no Teixoso, os Quadros Vivos, que consistem na teatralização de temas religiosos e, mais raramente, históricos, eram representados sobre uma placa giratória movida pelos homens que empurravam o palco com os pés.
Uma tradição teatral que esteve bem viva no Teixoso até aos anos 20 do século passado e que foi retomada, depois de uma interrupção, em 1970, aquando da realização do Cortejo do Trabalho, integrado nas comemorações do primeiro centenário da elevação da Covilhã a cidade.
Em 1984, os Quadros Vivos são, de novo, levados a palco, pelo grupo de teatro Grande Círculo, mas a inexistência da roda esbateu o sucesso da iniciativa, refere o Município da Covilhã, em nota à imprensa.
Na próxima sexta-feira à noite, inserido nas comemorações dos 12 anos do Museu de Arte Sacra e nas comemorações do 20.º aniversário da Convenção para a Salvaguarda do Património Cultural Imaterial da UNESCO, “Portugal Imaterial”, o Museu de Arte Sacra da Covilhã recupera esta representação dramatúrgica e apresenta os “Quadros vivos do Teixoso” às 21h 45m na zona envolvente do Museu.