O tribunal da relação de Coimbra confirmou a condenação de uma médica obstetra do centro hospitalar universitário da Cova da Beira por dois crimes de ofensa à integridade física por negligência num parto.
O caso remonta a Fevereiro de 2022 quando o tribunal da Covilhã deu como provado que a médica decidiu induzir um parto com recurso a um medicamento que a própria farmacêutica considera contra indicado para o efeito em vez de optar pelo recurso a uma cesariana. Tal facto acabou por originar a ruptura do útero, uma situação potencialmente fatal para a grávida e para o feto. O bebé acabou por se alojar na cavidade abdominal da mãe, que foi depois submetida a uma cesariana de emergência.
A decisão foi agora confirmada pelo tribunal da relação de Coimbra sendo que, em primeira instância, a médica já tinha sido condenada ao pagamento de uma indemnização à grávida no valor de 7750 euros.